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Tecnologia no campo: ExpoAcre 2025 conta com a carreta Agro Pelo Brasil

Por
Saimo Martins

A equipe do ac24agro visitou, nesta quinta-feira (31), a Carreta Agro pelo Brasil, instalada dentro do Parque de Exposições Wildy Viana, como parte da programação da Expoacre 2025. O espaço tem sido um dos destaques da feira, oferecendo oficinas práticas, tecnologia e experiências interativas ao público.


Segundo Luan Vitor, integrante da equipe responsável pela carreta, esta é a primeira vez que a unidade participa da Expoacre. “Trouxemos a carreta com o intuito de levar um pouco de tecnologia e novidades ao público. Estamos realizando oficinas, como a de artesanato em couro, que está acontecendo agora. Amanhã teremos uma sobre derivados de leite e doces e, na sexta, a oficina de cortes nobres bovinos”, explicou.


As atividades são abertas ao público previamente inscrito. No entanto, Luan ressalta que, caso haja desistências, interessados podem ser incluídos na programação do dia. “É só chegar, e se houver vaga, a gente encaixa”, disse.


Foto: frame/vídeo

Espaço de imersão e podcasts

Quando não estão ocorrendo oficinas, o interior da carreta é transformado em um espaço de imersão com projeções interativas. “Exibimos um vídeo que percorre a história da agricultura desde os primórdios até os dias atuais. Também oferecemos capacitações por meio de podcasts gravados todas as noites com convidados especiais”, destacou.


Entre os participantes das gravações já estiveram o secretário de Agricultura do Acre, que falou sobre a Rota do Cacau, o presidente da Federação da Agricultura e o ex-ministro Aldo Rebelo, que abordou os desafios da Amazônia.


“É um espaço de muito aprendizado. Além disso, também distribuímos brindes para quem participa das atividades. A carreta estará aberta hoje à noite para visitação”, convidou Luan.


Oficinas fomentam renda extra e valorizam produção local

Além da tecnologia, a carreta também busca fortalecer a economia local por meio das oficinas, voltadas principalmente a pequenos produtores. “A oficina de artesanato em couro, por exemplo, é pensada para o produtor de carne que pode solicitar ao frigorífico o couro do animal, tratá-lo e transformá-lo em peças artesanais”, explicou.


Já as oficinas de derivados do leite ensinam a produção de queijos, iogurtes, licores e doces, com foco na segurança alimentar e geração de renda. “Estamos tecnificando esses processos para que os participantes possam comercializar os produtos de forma segura e rentável”, disse.


Por fim, os minicursos sobre cortes nobres são direcionados a produtores com pequenas quantidades de gado, que não conseguem atender frigoríficos, mas que podem vender diretamente para açougues ou comércios locais.


Assista ao vídeo:


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Saimo Martins