Apesar da expectativa do público, a dupla Zezé Di Camargo & Luciano decepcionou em alguns aspectos durante o show da terceira noite da Expoacre 2025. Zezé evitou atender a maior parte da imprensa local e, no palco, sua voz apresentou dificuldades visíveis, especialmente nos trechos de músicas com tom mais elevado. O uso de playback foi alvo de críticas de parte do público — mesmo entre os que não são especialistas em música. Nos bastidores, comenta-se que a não autorização para a transmissão ao vivo do show possa ter relação com o atual estado vocal do cantor.
Reclamação recorrente da noite de segunda-feira, 28, foi a falta de sinalização adequada da entrada da área frontstage/premium cujos ingressos ultrapassaram os R$ 400. Muitos pagantes rodaram o Parque de Exposições sem conseguir localizar o acesso correto.
Dos 50 peões que disputam o título do rodeio na Expoacre, quatro são do Acre. A participação expressiva alimenta a expectativa de que a caminhonete, prêmio principal da competição, fique em solo acreano este ano.
No episódio que o TCE, que funciona como um puxadinho do PT, tentou embargar a realização do rodeio da Expoacre, faltou prudência à conselheira Naluh Gouveia. Poderia ter “aconselhado” e depois, se constatadas irregularidades no uso de dinheiro público, punido. Mas querer impedir a atração mais popular da Expoacre de acontecer foi como mexer numa caixa de marimbondos selvagens.
Esse episódio da Expoacre não foi o primeiro, neste ano, em que o TCE usurpou prerrogativas de outra instância. A sua presidente Dulcinéia Benício “determinou” o afastamento do secretário de Educação Aberson Carvalho depois de uma matéria no Fantástico sobre uma escola do Bujari. Decisão também derrubada por um desembargador do Tribunal de Justiça.
Agora, os secretários, presidentes de autarquias e ordenadores de despesas do atual governo do Acre que se preparem. Na hora da famosa aprovação das contas das suas gestões, num futuro próximo, poderão ter problemas. Porque aí, o TCE poderá exercer a sua real função constitucional.
No fim deu tudo certo, mas Luiz Tchê andou meio desanimado com a pressão do TCE. Por umas horas se fechou em copas e não atendeu ninguém… Se não passou, pense positivo, Tchê, e lembre-se que eles querem ver você não chorar, não olhar para trás e nem se arrepender do que faz…
Se houver “má vontade” na verificação das despesas, poderá ser encontrado até “pelo em ovo”. E os gestores mais “serelepes”, esses então, poderão ter dores de cabeça por muitos anos.
O Incra divulgou que lideranças da Terra Indígena Jaminawá, do Igarapé Preto, no Acre, denunciaram no último dia 16 a invasão de não indígenas, que estariam caçando, retirando madeira e construindo cercas dentro do território. A situação se agravou com a remoção de uma placa da Funai.
A série de revogação de portarias aponta para um pente-fino nos contratos da Educação do Acre, especialmente os do transporte escolar. A varredura foi encomendada pelo secretário Aberson Carvalho. Importante registrar que Aberson segue linha dura com os recursos públicos.
O Procon saiu da inércia total e esteve na Expoacre, onde autuou dois estabelecimentos na Expoacre 2025 por descumprimento de oferta, como bebidas anunciadas e não disponíveis, e estrutura inferior à informada nos shows.
Mas não foi só e os principais problemas encontrados na Expoacre 2025 incluem publicidade enganosa e falta de sinalização, gerando, segundo o Procon, prejuízo aos consumidores e descumprindo o Código de Defesa do Consumidor.
O órgão comunica que os consumidores lesados podem registrar reclamações presencialmente ou pelos telefones 3223-7000 e 151.
Quem vê o vereador Eber Machado (MDB) falando grosso com os vereadores da base do prefeito Bocalom e autoridades da prefeitura, se pergunta: onde estava esse leão nos governos da FPA? Leão com Bocalom, tchu-tchuca do PT.
O vereador Eber Machado deveria observar o colega do PT, André Kamai, e se inspirar na postura do ex-chefe de gabinete de Marcus Alexandre, que faz uma oposição muito mais responsável por saber como é estar na gestão.
Colecionadora de discrepâncias, a gestão de Bocalom deve lidar em breve com os impactos de contratar categorias similares com cargas horárias diferentes. É o caso dos ACS e ACE, que realizam tarefas semelhantes com salários iguais, mas carga horária diferente.
Renan Biths, secretário de Saúde de Rio Branco, parece estar entusiasmado com a atuação à frente da Semsa. Tomou gosto pela coisa e, pela conversa, não tem pretensão nenhuma de sair. Sobre os últimos episódios por parte do UB, Biths credita o movimento do cargo a “uma turma contaminando o clima”. Avalia que os diálogos que virão vão ajustar as coisas. A conferir.
Quando Bocalom decidiu que Renan Biths acumulasse as pastas da Saúde e da Articulação Política, tinha um alvo específico: a aprovação da LDO. Feito isso, um novo secretário deve ser anunciado em breve para a pasta da Articulação Política junto aos movimentos populares, sindicatos e com a Câmara. Disso Biths já sabia desde que entrou como interino.
O presidente do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre, Juninho Leite, afirmou que a força do Fundepec não reside no fato dele ser milionário ou não. A importância dele está no fato de ser eficaz quando o produtor precisar dele. Está correto.
A Coopercafe Juruá anunciou na Expoacre que a região vai ter 12 milhões de pés de café até 2030. Para isso, é fundamental que as prefeituras acreditem na proposta. Atualmente, com 5,1 milhões de pés, a área deve receber o incremento de mais 1 milhão até o fim do ano que vem.
O presidente da cooperativa, Jonas Lima, está empolgado. Não há tarifaço de Trump que o demova da ideia de que o café é viável.
O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, Marcello Moura, inicia um discreto movimento de mudança no perfil da Expoacre. Além de querer tornar o espaço com bons motivos para ser visitado durante o dia pelo público geral, quer colocar, de fato, a diversidade do Acre no parque. Quer montar um festival indígena para agregar à feira o poderoso componente do Turismo.
“Na minha vida política, todas as vezes que eu bati na mesa e avoquei para mim a disputa de um determinado cargo, nunca deu certo”. A fala é de ninguém menos que Valtim, o querido assessor de Bocalom. “Bocalom sabe que tenho vontade de disputar um cargo ao parlamento. Mas vou deixar que as coisas aconteçam naturalmente”. Perguntado se o cargo é para a Aleac ou para Brasília, ele respondeu: “Isso o Bocalom é que sabe”.
A fala do presidente o Instituto de Administração Penitenciária do Are – IAPEN, Marcos Frank, de que os familiares de presos agem para institucionalizar as facções criminosas ao exigir reuniões separadas para cada organização, é grave. Ceder significaria reconhecer estas facções como cada vez mais organizadas.