Foto: Sérgio Vale
O governador Gladson Cameli (PP), foto, acionou o seu modo de despedida do mandato. O seu ato passando a bandeira do Acre que carregava na cavalgada da EXPOACRE para a vice-Mailza Assis, foi emblemático. Não havendo nenhum ponto fora da curva, ele deve deixar o governo no início de abril para ser candidato ao Senado. O Gladson não pode ser medido pela sua administração, que se não foi a oitava maravilha do mundo, mas, também, não foi um desastre; mas pela ampla aceitação do seu nome nas pesquisas. O Gladson é de um carisma, de uma simpatia, que caiu na graça do povo. O eleitor – as pesquisas mostram – separou o Gladson governador do Gladson pessoa. Entrará na briga por uma das duas vagas do Senado como amplo favorito. Nem seus adversários contestam.
O TCE PRECISA ENTENDER
A tropa de choque dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado precisa entender de vez que não é o poder Judiciário, e que não pode exarar atos jurídicos sem o poder para tomar medidas, como afastar um secretário e determinar quem uma secretaria de estado deve ou não pagar seus contratados. Nas duas vezes que extrapolaram suas competências, o Tribunal de Justiça os enquadrou e anulou as decisões. Nada contra o TCE, mas que apenas se limite a restringir seus atos à legalidade. E dentro de seus limites legais.
LAMÚRIAS NÃO RESOLVEM
Atacar o Lula, atacar o STF, atacar o ministro Alexandre de Moraes, apostar no tarifaço do Trump, nada disse vai modificar a situação jurídica do ex-presidente Bolsonaro, que está inelegível duas vezes e tende a ser condenado em outros processos por golpismo e estará fora da eleição do próximo ano. Lamúrias não mudam nada. Bolsonaro é carta fora do jogo.
VAI PEGAR PREFEITOS
A ação do STF sobre a farra das emendas parlamentares vai atingir prefeitos no Acre, podem apostar nisso. Essa investida sobre uma emenda da ex-deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) é apenas a ponta de um imenso iceberg.
A COR DA CHITA É OUTRA
O secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, caso esteja imaginando que o eleitor vai votar nele para deputado federal só porque faz uma boa gestão, está enganado com a cor da chita. Se não tiver uma estrutura financeira e nem articuladores políticos experientes, o boi não dança. O jogo é para profissionais.
DANDO COMO CERTA
Um chamariz do Republicanos para atrair candidatos a deputado federal para a sua chapa, é o discurso de que o senador Alan Rick (UB) vai se filiar ao partido. A filiação é dada pelo deputado federal Roberto Duarte e presidente da sigla, como certa.
VIRA ADVERSÁRIO
A afirmação, eu ouvi ontem de um assessor do andar de cima do governo: “No momento que o prefeito Bocalom anunciar, oficialmente, que será candidato ao governo; ele passará a ser tratado como adversário.” Na política, as alianças acontecem e se desmancham pelas conveniências de cada cenário.
A DÚVIDA PERSISTE
O prefeito Bocalom tem dado todos os sinais de que será candidato ao governo em 2026. Mas, uma dúvida persiste: terá coragem de abandonar o mandato no meio e ser candidato sem a garantia que será eleito e sem o apoio do governo? É um voo cego.
BAGUNÇA GENERALIZADA
Pelo que a imprensa está divulgando, a organização da EXPOACRE está uma bagunça, ao ponto do governador Gladson manifestar seu descontentamento e acenar com demissões de gestores da coordenação.
PÉSSIMO EXEMPLO
Fui assistir a decisão do campeonato Sub 20, entre Galvez e Santa Cruz, que acabou numa pancadaria e com sete jogadores expulsos. Deram um péssimo exemplo aos que foram assistir o jogo. Devem trocar o futebol pela luta-livre, luta de boxe ou luta de Karatê. Todos são culpados pelo triste espetáculo.
FECHADA COM ALAN
A prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes, é uma das poucas que está fechada com a candidatura ao governo do senador Alan Rick (UB). A decisão envolve questões familiares.
SENTIRAM NA PELE
Os defensores e articuladores da candidatura do prefeito Tião Bocalom ao governo estão cientes de que, se ele disputar o governo, terá que enfrentar toda máquina estatal.
TETOS
A previsão é de que para um partido fazer o primeiro deputado federal o teto será em torno de 50 mil votos. E para deputado estadual em torno de 18 mil votos.
A QUESTÃO É MANTER
Aliado do senador Sérgio Petecão (PSD) passou ao BLOG que somente seis prefeitos não apoiam a sua reeleição. A maioria esmagadora está com ele. O problema é saber se na campanha terá como bancar financeiramente estes gestores para entrar na campanha. Se não tiver, pulam fora do barco.
NADA SERÁ RESOLVIDO
A COP 30 em Belém não vai resolver em nada as questões climáticas. Vão assinar cartas de intenções e tudo ficará como está. O gasto de milhões de reais com a COP será em vão.
CANSOU DE SER ESCADA
Serviu de escada como vice-governador na chapa ao governo de Jorge Viana. Foi de novo
escada ao disputar a prefeitura da capital sem estrutura financeira, pelo MDB; mas pelo que indica, o Marcus Alexandre cansou de só pensar nos outros, e será candidato a deputado estadual.
FORA DO MDB
Quem deve deixar o MDB é a ex-prefeita Leila Galvão. Foi relegada financeiramente a segundo plano pelo partido na eleição para a prefeitura de Brasiléia; a ponto de bancar do bolso um advogado para lhe manter elegível. Ainda não definiu para que sigla irá.
“NÃO SEREMOS PUXADINHO”
O comentário acima é de um cabeça branca do MDB, sobre como o partido se comportará na eleição do próximo, em relação à aliança partidária. O MDB quer se sentir representado na chapa majoritária que apoiar, disse ele.
FORA DOS MUROS
O Jorge Viana tem votos fora dos muros do PT, provou isso quando disputou o governo na última eleição. Não o coloquem de lado na discussão sobre quem tem chance de se eleger senador. É um candidato perigoso.
FOME DEBELADA
Depois de 3 anos o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome. Os dados são da ONU. Alguma dúvida, reclamem na Organização das Nações Unidas.
FRASE MARCANTE
“Falar a verdade com a intenção de ferir é pior do que enganar ou mentir.” Ditado alemão,