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É uma pena

Por
Narciso Mendes

As organizações mundiais, entre elas: ONU, OMS e OMC, cada vez mais perdem importância


Se as tarifas trocadas entre dois ou mais países, comercial e diplomaticamente falando-se, passassem a depender do que fora estabelecido e acordado, jamais o presidente Donad Trump ousaria fazer o que já fez e continua fazendo, a imposição de um tarifaço planetário, este por sua vez, contrariando o que determina a OMC-Organização Mundial do Comércio.


Se as determinações da OMS, ao tempo da Covid-19, houvessem prevalecido, e em escala universal, o combate a sua pandemia, por certo, e em particular, o nosso país, jamais teria contabilizado as mortes de 700.000 brasileiros. A época, o nosso presidente Jair Bolsonaro, foi contra a vacina.


Se a ONU-Organização das Nações Unidas, ao invés de permitir que alguns países passassem a gozar determinados privilégios, no caso, o quinteto que integra o seu conselho e segurança, a maioria dos nossos conflitos e das nossas próprias guerras, cada vez mais freqüentes, teria sido evitada.


Ao final da 2ª guerra mundial, de certo modo e com relativa aceitação, afinal de contas e como conseqüência da derrota de Adolfo Hitler, oportunamente os EUA, a China, a França, Rússia e o Reino Unido, compuseram o chamado conselho de segurança da ONU. E o mais surpreendente: para que suas decisões passassem a prevalecer e em escala planetária, todos os países que vieram integrá-lo teriam que concordar, até porque, bastaria um voto contrário para inviabilizá-las.


Como os EUA e a outrora URSS restaram como sendo as duas principais potências mundiais, como seria de se esperar, adveio à chamada guerra fria, de um lado os EUA e de outro a URSS e ambos pretendendo obter a hegemonia mundial, tanto econômica quanto militar. Dessa disputa resultou o desmantelamento da própria URSS e o fortalecimento dos próprios EUA.


Como o mundo não pára de girar e em seus giros acaba favorecendo alguns países e desfavorecendo outros, presentemente, o atual presidente dos EUA, Donald Trump já pôs na sua alça de mira, e como concorrente, a China. Daí a pergunta que não pode calar: quais os países que irão ganhar e quais os países que irão perder nesta disputa?


Em relação ao nosso país, dado o relacionamento entre o trumpismo e o bolsonarismo, se verdadeiro, e partindo-se das ameaças que vêm sendo expostas por algumas autoridades dos próprios EUA, algumas creditadas ao próprio presidente Trump, para os bolsonaristas, e em particular, para o ainda deputado federal Eduardo Bolsonaro, que se dane o Brasil, se este for o preço que teremos a pagar pela anistia do seu pai.


Como não sou lulista e menos bolsonista, do tarifaço que o presidente Donald Trump pretendeu nos impor, ficarei torcendo que as suas ameaças não passem de ameaças, já que é este o desejo de todos os países do mundo.


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Narciso Mendes