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Mandato equilibrado

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

Quem vem cumprindo um mandato equilibrado na Câmara Federal, é o deputado federal José Adriano (PP), votando sempre mirando o coletivo e não enveredando pelos caminhos das disputas radicais ideológicas. O seu mandato tem importância por ser uma voz do empreendedorismo na política. Em tempos bicudos em que se deixa de lado o interesse da população e os seus mais importantes segmentos para discussões estéreis e rasas, é bom ter no parlamento uma voz que represente o equilíbrio e a boa política.


PERDERAM A CONDIÇÃO HUMANA


Crianças palestinas esqueléticas e velhos estão morrendo de fome ou de bombardeios cruéis em Gaza. E há quem defenda esse massacre por Israel e desfilam em manifestações com a bandeira do país judeu. Perderam a condição humana e são movidos por uma ideologia radical. É porque isso não acontece com suas famílias. Nada mais cruel do que ocorre em GAZA, onde o governo tirano de Israel não deixa caminhões com alimentos entrar para doar às famílias palestinas. Somente agora liberou o paliativo apoio aéreo, e breca 6 mil caminhões com alimentos de entrar em Gaza. E ainda tem os insanos que desfilam em atos religiosos com a bandeira de Israel.


CORRENDO CONTRA O TEMPO


O prefeito Bocalom deu ordem unida para que as suas principais obras estejam concluídas até abril do próximo ano. Explica-se: o início de abril é a data legal para que ele possa se desincompatibilizar e disputar o governo. O Boca está em campanha aberta. O seu principal conselheiro, o senador Márcio Bittar (UB), é hoje o político mais próximo dele, uma espécie de guru. Bittar é experiente.


CAMPANHA REDONDA


Converso com muitos políticos, faz parte da profissão, e o que tenho notado é que para o Senado, o senador Márcio Bittar (UB) se profissionalizou e está com uma campanha redonda e feito alianças importantes. Não há mais lugar para o amadorismo na política acreana.


TEM ALGUMA DÚVIDA?


Perguntei ontem a um dos secretários mais próximos do prefeito Tião Bocalom, se de fato ele será candidato ao governo. A resposta foi irônica e taxativa:”Você ainda dúvida, Luiz Carlos. Até o talo”?


GRANDE DÚVIDA


É comum nas conversas de bastidores, as discussões sobre se o prefeito Tião Bocalom está agindo de forma inteligente, ao abandonar a prefeitura para disputar o governo. Seria sucedido pelo vice Alysson Bestene, extremamente ligado ao governador Gladson Cameli, que apoia sua vice Mailza para o governo. Se o Boca ganhar vai para o alto do pódio, mas se perder, corre o risco de dar um fim à sua carreira política. É uma decisão que joga com seu futuro.


CAMPANHA DE OPOSIÇÃO


A campanha do candidato ao Governo, senador Alan Rick (UB), será centrada em oposição ao governo do Gladson e se mostrando como uma alternativa moderna e de mudança na forma de governar do grupo que está no poder. Alan e Cameli estão rompidos politicamente.


APOSTA NO CONVENCIMENTO


O senador Alan Rick (UB) tende a ter na sua aliança para o governo poucos prefeitos, poucos partidos e dificuldade para conseguir apoio de chapas de candidatos a deputado. Sua aposta é que o povo se engaje na sua campanha com o mote que representa a mudança do atual modelo de poder. Se baseia nas pesquisas que o colocam na liderança. Será uma campanha quase solitária.


MISTÉRIO QUE PERDURA


Um mistério que perdura até hoje é o motivo pelo qual o governador Gladson Cameli demitiu todo o grupo do senador Alan Rick (UB), que estava em cargos no governo. Foi um rompimento abrupto, deve ter havido um motivo forte para o rompimento das relações, que até antes das demissões, parecia normal. Cameli nunca revelou nada que desse uma pista sobre o que houve no fato.


CHANTAGEM FRACASSOU


A chantagem política embalada pela família Bolsonaro e o presidente dos EUA, Donald Trump, de taxar em 50% os produtos brasileiros para em troca liberar Jair Bolsonaro (está inelegível duas vezes) para ser candidato a presidente em 2026, fracassou. O assunto é puramente jurídico e não tem nada que o governo brasileiro possa fazer, vivemos numa democracia, onde os poderes Executivo e Judiciário são independentes.


PENSAR NO MDB


O presidente do MDB, Vagner Sales, disse ao BLOG que o conselho político do partido deve decidir quem apoiará em 2026, em cima da premissa qual candidato pode ajudar mais o partido – montagem da chapa de deputado federal, por exemplo – e que o MDB se sinta representado na chapa majoritária. Vagner garantiu que não existe nada acertado sobre com qual candidato o MDB caminhará em 2026. É uma decisão para mais na frente, sem data marcada para ocorrer.


INTERESSE DIRETO


Um cenário em que estejam a vice-governadora Mailza Assis(PP) e o prefeito Tião Bocalom(PL) disputando o governo, é tudo o que o senador Alan Rick (UB) pediu a Deus. As trombadas, entendem seu pessoal, na campanha entre Mailza e Boca, vão deixar feridas em ambos num eventual segundo turno.


MOVIMENTO DO GOVERNO


Setores do governo trabalham com um cenário de colocar todos os candidatos a deputados federais sem mandatos numa mesma chapa. Estão nesta condição o deputado Pedro Longo, secretário Pedro Pascoal, secretário Minoru Kinpara, Márcia Bittar, ex-deputada Vanda Milani, Mazinho Serafim, Ney Amorim e Fábio Rueda, para brigar por duas ou três vagas na Câmara Federal.


PACOTE FECHADO


O ex-prefeito Mazinho Serafim tem sua chapa de apoios para 2026 fechada: ele disputará um mandato de deputado federal; para o governo vai de Mailza Assis(PP); e seus candidatos ao Senado são Gladson Cameli (PP) e Márcio Bittar (UB). Apoiará a reeleição do deputado Gilberto Lira (UB).


CONVERSA DE MULHERES


Aconteceu uma conversa reservada entre a vice-governadora Mailza Assis e a ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB). A fonte que passou a notícia não precisou o motivo do papo, mas não deve ter sido sobre receita de bolo.


BEM MAIS FÁCIL


O anseio do deputado federal Roberto Duarte (Republicanos) em querer ter o senador Alan Rick (UB) filiado ao partido, é explicável: com um candidato próprio ao governo, é mais fácil de montar uma chapa para a Câmara Federal. Duarte está com dificuldade para formar uma chapa competitiva para deputado federal.


NOME EM ALTA


Quem conversa com a vice-governadora Mailza Assis nota a sua simpatia política pelo ex-prefeito Marcus Alexandre. Se refere a ele de forma elogiosa e reconhece sua liderança. As pesquisas mostram que Marcus tem um eleitorado cativo.


FICARIA FORA


A deputada federal Marina Silva (REDE) se for disputar a reeleição será por São Paulo; no Acre, seu desgaste é muito grande e ela teria dificuldade para se eleger.


NÃO EMBARCARAM


As pautas radicais de anistia ao presidente Bolsonaro e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes foram para a gaveta. Os presidentes da Câmara e do Senado não levaram avante os respectivos pedidos formulados pela direita.


FRASE MARCANTE


“Corte o pano conforme a roupa”. Ditado vietnamita.


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Luis Carlos Moreira Jorge