É sério que já tem falcões e capas-pretas sentindo-se, digamos, entusiasmados com o projeto do PL? O palácio vai tremer e não é por causa do rodeio da Expoacre não…
Imitação
Não deixem as rainhas e princesas da Expoacre ficar imitando movimentos das cunhã-porangas do bumbá. Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa…
Alerta
A violência contra indígenas no Acre cresceu 6,7% entre 2018 e 2023, um dos maiores aumentos no Brasil, segundo o Anuário da Segurança Pública 2025.
Fumaça
Uma densa fumaça sufoca os bairros Tucumã 1 e 2 em Rio Branco, com ar “praticamente irrespirável”, conforme denúncia do estudante João Pedro em seu perfil Tô no Clima. A situação, visivelmente preocupante, expõe os riscos das queimadas.
Revolução cultural au au…
Ao desconstruir para construir a mesma obra com outras cores e novas placas de inauguração, Bocalom tenta fazer uma revolução cultural em Rio Branco? Se a tática é jogar fora as placas da era PT, bom lembrar ao prefeito que os Césares de Roma tentaram e não conseguiram apagar a história das comunidades.
Desrespeitoso
Aldo Rebelo errou o tom. A tentativa de crítica à ministra Marina Silva ficou no senso comum que não é dito diferente nos botecos mais sinistros. “Depois de Eva, foi a segunda mulher a abandonar o paraíso. Eva por um Amor e ela [Marina] não sei por que razão”, foi dito em tom jocoso.
Na média
O ex-deputado, ex- PCdoB, tem sido apresentado pelos representantes do agronegócio Brasil adentro como um exemplo de uma “esquerda arrependida”. Uma espécie de personagem que antes defendia uma lógica mais afinada com a agenda ambiental e sócio-biodiversa e agora defende o “progresso” e o “desenvolvimento”, fundamentado na Agricultura e na Pecuária de grande escala.
Declaração
“Eu estou sentindo na pele o que essas pessoas sempre jogam na minha cara nas visitas que fazemos a outras reservas, a truculência do ICMBio é gritante. Eu sempre defendi o trabalho deles, mas dessa forma que eles estão fazendo aqui, tratando um senador da República como bandido, eu tenho é pena do que eles fazem com os mais humildes”. Foi o que disse o senador Petecão ao ac24horas sobre o episódio.
Não aprendeu
Pela declaração, percebe-se que o senador considera-se uma pessoa “diferenciada”. A expressão “tratando um senador da República como bandido” tem, no contexto, a mesma equivalência de “sabe com quem você está falando?”.
Jogo jogado
A Prefeitura de Rio Branco está jogando o jogo como quem é a dona da bola. No prédio do Antigo CRAS da Baixada, onde estavam acomodadas diversas associações e sindicatos, incluindo o Sinpasa (Sindicato dos Extrativistas), quem mais denuncia ingerências na área rural da Capital, teve a energia cortada por ordem oficial.
E agora?
O prédio é da Prefeitura de Rio Branco. Mas o trabalho que é feito por aquelas representações de classe é coletivo. Tem interesse coletivo. Não havia outra forma de reaver o prédio sem enxotar as pessoas que precisavam daquele espaço? Isso é forma de tratar o movimento social?
Supermercados
Segmento supermercadista, o maior segmento do varejo alimentício do Acre, entra na Expoacre pela porta da frente. Vai negociar com peruanos e bolivianos. Sobretudo do Peru, as possibilidades de termos acesso a produtos com qualidade e com preços mais atrativos é grande.
Agenda paralela
A visita da ministra das Mulheres ao Acre seguiu um roteiro tão oficial quanto paralelo. Teve de tudo: encontros, discursos e, claro, aquela famosa conversa de bastidor. Um dos pontos altos ou discretos, dependendo do ângulo, foi o encontro com uma autoridade que ocupa cargo estratégico em órgãos de controle e que, dizem por aí, tem um ponto fraco por política. Agora fica o mistério: o que será que foi discutido fora da agenda oficial? Política pública ou política mesmo?
Bocalom otimista
O prefeito Tião Bocalom está confiante na entrega do Mercado Elias Mansour até fevereiro do próximo ano. No entanto, a realidade da obra não inspira o mesmo otimismo: faltando apenas sete meses para o prazo prometido, cerca de 30% do serviço está concluído. Para cumprir a meta, será preciso acelerar o ritmo em mais de 100% — e ainda assim com margem apertada. A entrega, se vier nesse prazo, será um feito e tanto.
O mercado paralelo
Um fenômeno curioso — e um tanto absurdo — que só o Acre explica: horas de fila por um ingresso gratuito que, logo depois, vai parar nas redes sociais por até R$ 250. O mais surpreendente é que tem quem compre. É uma mistura de oportunismo de um lado com preguiça e comodismo do outro. O evento é gratuito, os ingressos são liberados sem custo, mas o mercado paralelo cresce como se fosse normal. O povo precisa refletir: não basta reclamar da política se repete a velha lógica do lucro fácil e da desorganização.