A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), afirmou nesta segunda-feira (21) que a recuperação da BR-319 só poderá avançar após a realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), estudo mais amplo que analisa os impactos da obra em toda a região afetada. Segundo ela, esse tipo de avaliação é essencial para garantir a viabilidade ambiental do projeto.
A declaração foi feita durante coletiva no VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, realizado em Manaus. O evento reúne autoridades e especialistas para discutir temas como emergência climática, justiça ambiental e sustentabilidade.
Marina destacou que a exigência da AAE não é um entrave, mas um procedimento adotado internacionalmente para grandes obras. Ela lembrou que desde os anos 2000 defende estudos mais abrangentes sobre a BR-319, que já passou por um Estudo de Impacto Ambiental (EIA), considerado mais limitado por focar apenas na área direta da intervenção.