Edu Guedes abriu o jogo sobre a reação que teve após descobrir o diagnóstico de câncer no pâncreas. Depois de receber a notícia sobre o tumor, o apresentador passou por três cirurgias –sem contar a que ele já havia feito antes de saber da gravidade do quadro clínico. “Eu perdi completamente o chão”, admitiu.
O assunto foi abordado pelo chef durante entrevista ao A Tarde É Sua, da RedeTV!. Sonia Abrão, que também é amiga do comunicador, se encontrou com ele e com Ana Hickmann na casa onde o casal vive atualmente.
Guedes descobriu a doença depois de passar mal enquanto almoçava com um amigo. “Comecei a me sentir mal, tive dor no peito, dor para respirar e, então, eu fui ao banheiro. Eu falei: ‘Será que foi algo que eu comi?’. Eu fui abrir a tampa e caí de dor”, lembrou.
“Eu sabia que era pedra no rim, quando você tem algum problema, você sabe, eu sempre tive pedra no rim. Nesse dia, o Pedrinho [amigo] me levou para o pronto-socorro, eu liguei para a Ana… Um rim do lado direito estava inflamado”, continuou o chef.
“Ele tinha que fazer uma cirurgia de emergência. Nessa cirurgia, o médico percebeu que ambos os rins estavam comprometidos”, explicou Ana. “Então, me chamaram na segunda-feira para uma consulta, na terça, eu ia para Portugal, e foi quando ele me deu a notícia, de forma leve, mas eu perdi completamente o chão”, desabafou Guedes.
Depois de passar pela primeira cirurgia, o apresentador encarou mais três procedimentos. “Quando ele falou para mim que tinha um tumor no pâncreas, foi horrível. A palavra tumor já assusta, depois, saber que era no pâncreas, a gente lê a respeito, começa a escutar, sabe que é algo… Foi um medo muito grande”, comentou Ana.
Edu Guedes, então, se emocionou ao falar sobre o processo em busca da cura. O ex-Record destacou que sua maior preocupação era em relação à mulher, a filha e o resto de sua família.
“Passa um monte de coisa na cabeça. A gente nunca está preparado para receber uma notícia como essa. É a questão da forma como você vai enxergar aquilo. Talvez tenha sido a notícia mais difícil que eu tive que receber na minha vida.”
“Eu chorei bastante, não dá para segurar. Tem coisa que, só de lembrar, a gente se emociona. Eu tenho que pensar na minha filha, na Ana, na minha família, tenho que pensar positivo. É lógico que medo dá, a gente chorou junto antes de ir para cirurgia, quando eu voltei”, continuou ele.
“Eu não tive tempo para pensar na dor que podia sentir. Eu estava indo para uma guerra, eu tinha que vencer aquela guerra. Depois, na segunda [cirurgia] foi a mesma coisa, e a terceira foi da mesma forma. A maior [cirurgia] foi a mais difícil, que foi a do pâncreas. Quando eu voltei da UTI, estava sentindo muita dor, eu não conseguia respirar. Nesse momento, eu ficava pensando: ‘Amanhã eu vou estar melhor'”, acrescentou Guedes em outro trecho.