Nesta segunda-feira (21), Maria Claudia Thomaz Chaar, mãe da servidora do Tribunal de Justiça do Acre, Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, compartilhou uma emocionante mensagem em suas redes sociais, marcando um mês desde a trágica morte de sua filha. Juliana foi atropelada e morta no dia 21 de junho de 2025, em frente à casa noturna Dibuteco, em Rio Branco, em um caso que chocou a comunidade acreana e mobilizou a busca por justiça.
Em sua publicação, Maria Claudia expressou a dor profunda de sua perda e destacou o legado de bondade deixado por Juliana. “Um mês da tua partida precoce e eu choro diariamente a tua ausência. Você deixou um legado de bondade, de união, de fazer o bem, de amar ao próximo sem distinção e isso se traduz nas mensagens que recebo de pessoas que nem conheço, dizendo o quanto você era especial. Posso dizer que você fez a diferença na vida de muitos”, disse.
A mãe da assessora jurídica ressaltou que continua a buscar respostas sobre a morte da filha. “Sigo buscando esclarecimentos sobre a crueldade que fizeram contigo e comigo, pois levaram também um pedaço de mim. Te amo eternamente, pois você vive em mim”, completou.
Juliana Chaar Marçal, formada em Direito e assessora jurídica do Tribunal de Justiça do Acre desde fevereiro de 2025, foi vítima de um atropelamento durante uma confusão na saída da casa noturna, no bairro Isaura Parente.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Juliana foi atingida por uma caminhonete Hilux preta, conduzida por Diego Luiz Góis Passos, de 27 anos, que fugiu do local sem prestar socorro. A vítima sofreu traumatismo cranioencefálico grave, fraturas e múltiplas escoriações, sendo socorrida pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo horas depois no Pronto-Socorro de Rio Branco.
