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Acre transforma o verão em palco de celebrações que unem tradição, turismo e desenvolvimento local

Por
Terezinha Moreira

O verão amazônico chega com sol forte e céu limpo, e no Acre esse clima propício não serve apenas para espantar as chuvas — ele abre espaço para uma temporada vibrante de festivais que unem arte, tradição e empreendedorismo. Em várias cidades do estado, eventos culturais vêm ganhando força como ferramenta de valorização da cultura local e geração de renda.


Feijó, por exemplo, retoma em grande estilo o Festival do Açaí, que neste ano volta ao formato original de quatro noites, de 14 a 17 de agosto. A expectativa é que a cidade fature cerca de R$ 18 milhões com o evento, que mescla shows de artistas de renome nacional, feiras de produtos regionais, gastronomia típica e o tradicional concurso Garota Açaí — símbolo do orgulho e da juventude local.


Na mesma cidade, a festa se estende até a praia: nos dias 16 e 17 de agosto, o Festival de Praia promete somar forças com o Festival do Açaí, oferecendo aos visitantes um fim de semana intenso de atrações em cenários naturais, misturando música, sol e cultura.


Já em Tarauacá, o Festival de Praia se repete a cada domingo neste mês de julho, transformando as margens do rio em ponto de encontro para famílias, turistas e pequenos empreendedores. Com estrutura organizada e segurança reforçada, o evento movimenta o setor de alimentação e hospedagem, além de promover os artistas da região.


Em Assis Brasil, o mês de julho foi marcado pela 19ª edição do Festival de Praia, uma celebração multicultural que envolve esportes, música ao vivo e o tradicional concurso Garota Verão. A festa atrai participantes não só de cidades vizinhas, mas também de comunidades do Peru e da Bolívia, reforçando o espírito de integração da tríplice fronteira.


No Vale do Juruá, a farinha é motivo de festa: Cruzeiro do Sul prepara mais uma edição do Festival da Farinha, que este ano conta com novidades como a participação de representantes da zona rural no concurso de Rei e Rainha do evento, ampliando o alcance das ações culturais para além do perímetro urbano.


E a capital Rio Branco já se organiza para receber, em outubro, a segunda edição do Festival da Macaxeira. Após o sucesso da estreia em 2024, a prefeitura confirma a continuidade do evento, promovido em conjunto com a Acisa, como forma de fomentar a cadeia agroindustrial e valorizar empreendedores locais.


Esses festivais, mais do que momentos de lazer, se consolidam como instrumentos de fortalecimento da economia criativa. Ao integrar turismo, cultura e negócios, o Acre transforma sua paisagem ensolarada em uma vitrine para a biodiversidade e os talentos da terra, provando que cultura também gera desenvolvimento.


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Terezinha Moreira