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Sob um céu esbranquiçado pela lua, a noite, que antes parecia comum, se transforma em tragédia; Uma lua de sangue

Brigas de bar, mulheres assassinadas, crianças estupradas, famílias fraturadas, corações de mães despedaçados e a música estridente da morte continua… espanto noturno, crônicas policiais em tempo real pelas redes. Espetáculo grotesco de um prazer mórbido.


O som das buzinas, sirenes, polícia, ambulâncias, a fumaça, canções que ecoam, o ar espesso e sufocante contrastam com o silêncio e a dor que se abate sobre cenas caóticas. Um morto, outro que geme, uma mulher que chora e outra grita clamando por Deus, Ele virá?!


Vidas jovens, promessas de futuro, sonhos interrompidos de forma abrupta e irreversível. É assim que termina? Noites violentas lembram quem somos, quem deveríamos ser e nunca seremos.


A cidade chora, mas logo esquece o pranto. O tempo, como uma borracha implacável, apagará as marcas do passado, deixando apenas páginas amareladas e memórias desbotadas. Novos capítulos são escritos, como páginas de um romance sombrio, ensopado de sangue e dor.


A vida se repete em ciclos de alegria e sofrimento, faces opostas da mesma moeda, lembrando-nos de que cada momento é transitório e cada página pode ser virada a qualquer instante.


A novela triste e realista persiste em capítulos macabros. Páginas ensanguentadas por feminicídios, homicídios, suicídios, execuções e atropelamentos. Órfãos e viúvas aumentam; assassinos presos, a dor prossegue. Novos capítulos no diário da morte. Essa é a história.


Alheio à desgraça que se abateu sobre os homens, o trem do tempo avança indiferente sob os trilhos de um presente que nunca é. Seguimos marcados pelo medo, violência e dor levando a esperança como estandarte. Para onde?


“Até quando estarei convosco? Até quando vos suportarei”? (Jesus, o Nazareno)


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