O programa Bolsa Família registrou, neste mês de julho, a saída de 5.634 famílias acreanas da folha de pagamento. O motivo ocorre devido a saída da linha da pobreza, seja por meio da conquista de emprego formal, seja pelo aumento da renda por atividade própria.
Os dados fazem parte do balanço do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), que apontou um total de 958 mil famílias em todo o país deixando o programa neste mês.
As famílias do Acre estavam entre os beneficiários que estavam sob a chamada Regra de Proteção, uma norma que permite a permanência temporária no programa mesmo após o aumento da renda familiar. Desse total, 3.108 famílias encerraram o período de dois anos com recebimento parcial do benefício e agora deixam de vez o programa. Outras 2.526 superaram o limite de meio salário mínimo por pessoa e não se enquadram mais nos critérios para permanecer no Bolsa Família.
Apesar da diminuição, o Acre ainda contabiliza 128.042 famílias ativas no programa neste mês. O investimento federal chega a R$ 92,2 milhões, com um valor médio de benefício no estado de R$ 720,85, o terceiro maior do país, atrás apenas de Roraima e Amazonas. Municípios como Santa Rosa do Purus e Jordão lideram as maiores médias do Acre, com R$ 897 e R$ 874, respectivamente.
O pagamento do Bolsa Família referente a julho teve início nesta sexta-feira (18) e segue até o dia 31, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS). Além do benefício regular, famílias com crianças de 0 a 6 anos, gestantes, nutrizes e jovens entre 7 e 18 anos recebem valores adicionais.
A região Norte, onde o Acre está inserido, contabiliza 2,5 milhões de famílias atendidas e um investimento federal de R$ 1,8 bilhão no mês de julho.
