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Marcio Bittar compara Brasil à Venezuela e critica medidas do STF contra Bolsonaro

Por
Whidy Melo

O senador Márcio Bittar (União Brasil-AC), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, publicou um vídeo nas redes sociais nesta sexta-feira (18) em que critica duramente as medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de utilizar redes sociais. Em sua fala, Bittar comparou o Brasil à Venezuela, citando que está em curso um plano de perseguir opositores políticos para eliminá-los do processo eleitoral.


“Infelizmente, o Brasil já é uma Venezuela. A Polícia Federal hoje de manhã foi à sede do Partido Liberal, do PL, foi lá na residência do presidente Bolsonaro. O presidente Bolsonaro agora já não pode mais falar com o Eduardo Bolsonaro, já não pode mais usar suas redes sociais, colocaram tornozeleira eletrônica no presidente Bolsonaro, que só pode sair das 7 da manhã às 7 da noite. Ele tá preso por um crime que não cometeu”, declarou Bittar.


O senador acusou o STF de conduzir um “processo viciado” com o objetivo de eliminar Bolsonaro do cenário político. “Não importa que não houve tentativa de golpe, precisam eliminar Bolsonaro. Todo o processo já foi começado com o fim predeterminado. Agora é oficial, o lulismo está instalado no Brasil, assim como o chavismo na Venezuela”, afirmou, sugerindo que as ações contra o ex-presidente visam perpetuar o governo atual no poder.


Bittar também fez um apelo aos presidentes da Câmara, Hugo Mota (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para que o Congresso Nacional atue contra o que classificou como perseguição política. “Quem tem poder para corrigir tudo o que está acontecendo é o Congresso Nacional. Vamos colocar a lista para ser votada. Esse é o papel que está reservado a você, Hugo Mota, e depois de você, ao presidente Davi Alcolumbre. Câmara primeiro, Senado depois. Só assim nós vamos pacificar a nação brasileira”, disse.


O parlamentar expressou solidariedade a Bolsonaro, afirmando que “nenhuma pessoa no Brasil nunca foi tão perseguida quanto ele” por defender a liberdade e o país. “O Brasil que se cala é um Brasil covarde. O meu Brasil é o Brasil que quer liberdade, que não vai se calar e que vai lutar até o fim para que o Brasil retome o caminho da normalidade”, destacou.


Por fim, Bittar reforçou a narrativa de que as ações contra Bolsonaro seriam parte de um plano para eliminar adversários políticos e consolidar o poder. “Elimina adversário para se perpetuar no poder. Aí faz de conta que tem uma eleição qualquer e transfere o bastão, como se faz na Venezuela, para um aliado dele criado por ele próprio”, concluiu.


Veja o vídeo:

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Whidy Melo