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The Chosen: Criador vê série sobre Jesus alcançar até quem não acredita em religião

Jonathan Roumie no papel de Jesus em The Chosen; série chega ao catálogo do Prime Video - Foto: Divulgação
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Ainda inédita na TV brasileira, a quinta temporada de The Chosen chega ao catálogo do Prime Video neste domingo (13) já consagrada como uma das séries mais populares dos últimos anos. A atração focada em Jesus Cristo tem conquistado não apenas cristãos, mas também pessoas que não se identificam com nenhuma religião. O diretor e criador Dallas Jenkins acredita que esse alcance se deve à trama essencialmente histórica e, principalmente, à abordagem emocional dos personagens.


“A série tem alcançado diferentes públicos, inclusive os não religiosos, por causa da humanidade que retratamos”, explicou ele em entrevista ao Notícias da TV na época de lançamento dos episódios no cinema.


“Muitas vezes, vemos a Última Ceia apenas como uma pintura, estátuas ou vitrais, o que cria uma certa distância. The Chosen mostra que esses personagens eram seres humanos reais”, apontou.

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Jenkins reforçou que o sucesso não está em doutrinar ninguém, mas em contar boas histórias. “Nossa abordagem faz com que pareça um programa de TV normal, e não um sermão. As pessoas sentem que estão assistindo a uma boa série e, ao mesmo tempo, aprendendo sobre o primeiro século, sem sentirem que estão sendo evangelizadas”, afirmou.


The Chosen escolheu exatamente a Última Ceia como um dos pontos centrais da quinta temporada. “É um dos momentos mais importantes da história, então era essencial incluí-lo”, ponderou o criador.


“Ela mostra Jesus com seus amigos mais próximos antes de sua morte. Queremos destacar que Jesus não apenas dizia verdades, mas também se relacionava com seus amigos de maneira emocional e próxima”, destacou.


A série começou como uma produção totalmente independente, financiada pelos próprios telespectadores, mas foi se tornando maior com o tempo –a ponto de agora ter um acordo de janela exclusiva com a Amazon. Apesar do crescimento, Jenkins assegura que a essência do projeto continua a mesma.


“Ainda somos financiados pelos espectadores”, apontou. “Temos mais recursos agora, porque o público entende que a história está crescendo, os cenários estão maiores e estamos alcançando mais pessoas”, reforçou.


Para o diretor, o maior diferencial da série está na maneira como os atores se conectam com o público. “Sempre digo aos atores que buscamos humanidade, realismo, intimidade e emoção, sem parecer uma atuação forçada. Eles devem agir como se estivessem conversando com outros seres humanos de verdade”, afirmou.


A ideia é que a atração propague uma mensagem de paz em tempos de ódio. “Hoje, vivemos em um mundo muito dividido. Se não entendemos ou discordamos de alguém, muitas vezes o rejeitamos”, refletiu. “A verdade é que não encontraremos boas respostas apenas em outros seres humanos, porque somos falhos. Só houve um ser humano que não era falho: Jesus”, finalizou.


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