Uma nota fiscal inusitada emitida por um cabaré de Fortaleza conquistou a internet nesta semana. O motivo? A famosa “Tarifa do Trump”, um acréscimo de 50% aplicado a um cliente norte-americano, virou piada internacional e elevou o bom humor cearense ao patamar das relações exteriores.
No recibo, que circulou como rastilho de pólvora nas redes sociais — especialmente no X (antigo Twitter) —, o gringo desembolsou R$ 50 por uma cerveja, R$ 10 por um preservativo e R$ 150 por um programa. Mas a surpresa veio no rodapé: mais R$ 150 adicionados como “Tarifa do Trump + 50%”. Resultado final? R$ 450. E muita risada.
A brincadeira foi interpretada como uma resposta espirituosa à declaração recente do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou intenção de taxar em 50% todos os produtos importados do Brasil a partir de 1º de agosto. Segundo Trump, a medida seria uma reação às supostas “retaliações do governo brasileiro” e ao tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Nas redes, o episódio foi recebido com gargalhadas e patriotismo: “Finalmente um imposto com gosto de vingança tropical”, disse um internauta. Enquanto alguns exaltaram a criatividade como uma verdadeira política externa à brasileira, outros aproveitaram para discutir — com menos bom humor — os impactos de tarifas reais na economia.
No fim das contas, o cabaré virou embaixada do deboche, o recibo virou meme, e o Brasil provou, mais uma vez, que aqui se enfrenta crise com cuscuz, carnaval e uma dose generosa de ironia.