O novo secretário de Articulação Política da Prefeitura de Rio Branco, Rennan Biths, enfrentou sua primeira batalha no diálogo com a Câmara Municipal. Apesar das tentativas de articulação, dois vetos do Executivo foram derrubados pelos vereadores durante sessão legislativa, revelando dificuldades iniciais no alinhamento entre a Prefeitura de Rio Branco e sua base na Casa Legislativa.
O primeiro foi o veto parcial ao Projeto de Lei nº 25/2025, de autoria do vereador Felipe Tchê (MDB), que estabelece diretrizes para o Plano Municipal de Prevenção e Combate às Enchentes. O segundo foi o veto integral ao Projeto de Lei nº 34/2025, do vereador Antônio Morais (PL), que propõe a criação do Festival de Cultura, Recreação e Atividade Física na Estrada Dias Martins, na região da Chácara Ipê. A ação da vereança na votação evidencia os desafios de Biths para consolidar apoio e articulação eficaz entre o Executivo e os parlamentares. O cenário, para ele, não será fácil, mas para quem chupa limão e dá rizadas, pode ser uma cutucadinha passageira.
Rennan Bihts realmente entende dos bastidores da política. Comandou o gabinete da vice-governadora Mailza Assis por um longo período desde os tempos do Senado. Ele sabe mexer as peças no tabuleiro e teve uma participação efetiva nas eleições estaduais de 2022 e municipais de 2024. Mas pra cobrir um santo, nesse caso, terá que descobrir outro.
Se assumir essa “inglória” função de articulador da prefeitura da Capital definitivamente, o Rennan que se prepare. O Bocalom é quem dá a primeira e a última palavra. Não existe argumentação possível pra demovê-lo quando coloca uma ideia na cabeça. Pra sobreviver nesse cargo, só dizendo “amém”.
Outro tema que ainda causa ruído nos bastidores da política municipal é a nomeação de Márcio Pereira para um cargo na Prefeitura. Segundo fontes ligadas à gestão, a indicação teria sido imposta de forma autoritária pelo secretário Valtim José, que sequer consultou o próprio nomeado antes de formalizar a escolha. A decisão foi classificada nos corredores da administração como mais uma “bola fora” do “Tico”, da conhecida dupla “Tico e Teco”, expressão usada para se referir, nos bastidores, às figuras do núcleo duro da atual gestão.
O veto ao programa de grupos reflexivos para agressores de violência doméstica em Rio Branco impressiona pela “sensibilidade” — afinal, iniciativas semelhantes já dão resultados positivos em municípios como Tarauacá. Mesmo aprovado por unanimidade e inspirado em experiências eficazes, o prefeito Bocalom optou por barrar o projeto. O veto até poderia parecer estranho, não fosse o fato de que algumas das últimas pessoas que passaram por cargos na gestão saíram com acusações justamente relacionadas a crimes contra as mulheres. Coincidência? Como será que a dona Kelen reagiu ao veto desse programa pelo marido?
Enquanto isso, líder da oposição, Edvaldo agora cobra do governo a reposição do reajuste geral anual, assunto que, quando ele liderava os governos do PT, parecia “menos urgente”. Hoje, a Lei de Responsabilidade Fiscal virou obstáculo para quase tudo — exceto para justificar o silêncio e a falta de ação, tanto do passado quanto do presente. Parece que responsabilidade fiscal é mesmo um conceito flexível, que aparece e desaparece conforme o lado do governo.
O Estado do Mato Grosso teve abate recorde de bovinos no mês de junho, de acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária. Foram 613,5 mil cabeças, uma alta de 0,20% comparada a maio. Aqui no Acre os dados do sexto mês do ano em vigor referente a matança de gado ainda são desconhecidos. Parece que falta gente para organizar a bagaça!
A possibilidade de a prefeitura realizar uma reforma administrativa com possível aumento no número de cargos já movimenta os bastidores da Câmara Municipal. Vereadores da base de Bocalom já começam a cogitar quantas vagas irão solicitar ao “paizão” Bocalom.
Será que Zequinha deu uma “esticada” no perímetro urbano de Cruzeiro do Sul? Após aprovação da lei pelos vereadores, o perímetro urbano aparece com 11.673.2014 de hectares. O mesmo Zequinha publicou, em 2022, legislação sobre o tema.
Chega de Cruzeiro do Sul “um pote até aqui de mágoas” de colaboradores que vestiram a camisa do Zequinha Lima na campanha de reeleição e foram esquecidos. Por aquelas bandas, o Zequinha prometeu e cumpriu fazer uma gestão diferente da primeira. E muitos que tiveram destaque anteriormente caíram no esquecimento.
Como já foi dito aqui, quase ninguém faz campanha política no Acre por ideologia. Muitos “militantes” deste ou daquele candidato querem saber é do depois. Se vão poder partilhar ou não ao menos das migalhas da mesa do poder.
A ex-deputada federal Mara Rocha parece já não fazer tanta questão de ser a ungida do Bolsonaro no Acre. Ela vai disputar uma das vagas ao Senado e encontrou “alguém” pra polarizar na campanha, o ultra bolsonarista Marcio Bittar. Certa ou errada, é uma estratégia que o futuro irá mostrar se dará certo ou não.
O que funcionou numa campanha pode não funcionar numa próxima. Priorizar questões de costumes e ideológicas de direita e esquerda teve relevância, em 2018, na disputa do Senado. Mas no atual momento, as coisas difíceis como estão, o eleitor vai querer saber é daqui e agora. Ou seja, como a sua vida pode melhorar vivendo no Acre.
Depois de uma supervalorização, o preço do café deu uma recuada. Normal. Com 60% da safra brasileira colhida, a oferta de parte de regiões da Ásia (que ensaia retomada) e relatório do influente relatório do Departamento de Agricultura dos EUA, o preço da saca deu uma caída.
Aliás, o Departamento de Agricultura dos EUA projetou uma safra recorde no mundo de 178,7 milhões de sacas. Esse fator, somado à redução da demanda, vai oferecer um superávit de 9 milhões de sacas. É o que diz o relatório. Isso é importante para os novos cafeicultores do Acre começarem a observar. O café é um produto cheio de altas e baixas.
Observadores de dentro e fora da Aleac seguem alertando que as compras governamentais ainda vão dar notícias ao Palácio Rio Branco. E podem não ser muito boas. Se não, vejamos: só nessa quarta, 9 de julho, o governo realizou uns 20 procedimentos usando a “inexibilidade” de licitação.
João Marcos, secretário de assistência social da prefeitura, perguntou se o Luiz Calixto não queria o voto de Bolsonaristas. De forma debochada, Calixto disse que os Bolsonaristas é que não quiseram o Marcos Luz, que fez uma campanha milionária pra vereador e foi derrotado vergonhosamente com apenas com 2770 votos.
O vaticínio de Calixto depende de alguns fatores para se confirmar. Um deles, claro, passa pelos eleitores, cuja cabeça funciona como a de um juiz e ninguém realmente sabe qual será a sentença.
Gerlen Diniz tem ficado dodói com as críticas que sua gestão vem recebendo e decidiu responder aos opositores com vídeos sobre obras em Sena Madureira: “enquanto os cães ladram, a caravana passa! Sena mudou, e vai continuar mudando”.
Sendo assim, confirma que está verdadeiramente escabreado com o que anda vendo no espelho…
O acreano de mais idade anda velhaco com essas histórias de “complexo” agrícola, industrial ou florestal e temem que o projeto de Bocalom, que tem mais de R$ 15 milhões em investimentos, tenha o mesmo destino dos outros -aqueles que são dos tempos do PDS como também do PT.
Bocalom proclama que está construindo “o maior complexo de agroindústria” com o objetivo de beneficiar grãos como arroz, feijão e milho, com infraestrutura completa e máquinas modernas para “impulsionar a produção local e a renda rural”.
Notaram que estão meio que isolando o Marcio Bittar? Pelo jeito, estão usando aquela máxima que diz: “papagaio que anda com João-de-Barro vira servente de pedreiro”. Até porque Bittar anda meio cansadão das questões que envolvem as Terras de Galvez e se dedica a temas que nada têm a ver com o Acre. Coisas que só ele e o Mito sabem explicar…
Até a última segunda, 7, o Inpe registrou 29 focos de queimadas no Acre no mês de julho. São ao menos quatro focos por dia neste mês marcado pela friagem e o agravamento da seca. Dias difíceis virão…