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Vão-se umas e vêm outras

São as dimensões e as freqüências de suas doses que transforma um remédio em veneno


Concluídas as mais recentes eleições municipais, de pronto, teve início às disputas eleitorais de 2026, nas quais escolheremos o presidente da nossa República, os governadores das nossas 27 unidades federadas, 54 dos nossos 81 senadores, os nossos 513 deputados federais e todos os deputados que comporão as nossas Assembléias Legislativas Estaduais.


Logicamente, a sucessão do hoje presidente Lula, será a mais disputada, até porque, seja qual for o regime vigente, e em qualquer país, particularmente, nos países regidos pelo regime presidencialista, as escolhas dos seus presidentes são as revestidas de maiores importâncias.


Até chegar 2026, espero que a nossa maldita polarização “Lula/Bolsonaro” já tenha chegado ao fim, e até mesmo, a polarização “direita/esquerda”, até porque, tais referências não bastaram para que fizéssemos as melhores escolhas.


Neste particular, nem a nossa bastante exploradíssima “direita/esquerda” se bem avaliadas, poderiam cantar vitórias, posto que, os verdadeiramente vitoriosos, saídos das recentes disputas municipais, foram os candidatos do nosso chamado “centrão”.


O PL, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o PT, partido do presidente Lula, nas últimas eleições, obtiveram melancólicos resultados. Volto a repetir: o campeão foi o “centrão”, sete, uma salada de partidos.


Portanto, com vistas às eleições de 2026, os potenciais candidatos a presidência da nossa República, em nome da nossa chamada direita, muito dificilmente, chegarão a um consenso, até porque, o próprio Jair Bolsonaro não admite o surgimento de nenhuma outra candidatura, a não ser a dele próprio. Em relação à chamada esquerda, já tendo ultrapassado seus 80 anos de idade, a exemplo do que aconteceu com o presidente Joe Biden, dos EUA, o presidente Lula deveria sentir-se incapacitado para enfrentar os desafios que certamente advirão.


De todo modo, diversas outras disputas, antecipando a de 2026, continuaram inflamando o nosso ambiente político. Ultimamente, as disputas pelas presidências das nossas casas parlamentares, a Câmara dos Deputados e a do Senado, foi a mais recente, e como se diz na linguagem futebolista, não bastou como sendo a bola da vez.


Como o futuro a Deus pertence, no nosso ambiente político, outros fatores poderão interferir, entre eles, àqueles que decorrerão da nossa anárquica estrutura político-eleitoral, afinal de contas, no nosso país, os nossos partidos têm se prestado para abrigar candidaturas de últimas horas, a exemplo do aconteceu com a do tal Pablo Marçal, candidato à prefeito de cidade de São Paulo e que pouco, não conseguiu se eleger.


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