As apostas online voltaram à moda com força total. Tigrinho, Coelhinho, Gatinho e outras plataformas, agora sob empresas reguladas, continuam se espalhando como febre digital. Mas o problema permanece: muita gente está jogando o que não tem. A promessa de lucro fácil continua seduzindo, enquanto o prejuízo recai sobre os mais vulneráveis.
Relatórios
Técnicos do ICMBio estão em uma fase de preenchimento de relatórios de tudo o que foi feito na Operação Suçuarana. Esses relatórios compõem um arcabouço técnico que fundamentam juridicamente o trabalho. Em possíveis judicializações, recursos por alguém que se sentiu lesado, o instituto tem como estar respaldado. E depois disso… outros crimes, outras irregularidades, outras operações, outros relatórios, outros chôrôrôs, outros vídeos, outros protestos… vida que segue.
Três, três, passará…
A Secretaria de Esporte de Rio Branco virou, mais uma vez, palco de disputas políticas e um verdadeiro curral eleitoral. Em menos de um ano, três nomes já passaram pela pasta: Rei Arthur, Wendel e agora Jhon Douglas. A dança das cadeiras segue o ritmo dos interesses políticos, sem qualquer estabilidade administrativa. Resta saber quanto tempo o atual gestor resistirá no cargo — as apostas estão abertas.
Puxadinho do PT
Presidente do Tribunal de Contas do Acre, Dulcinéia Benício, tem um desafio posto. Ela já demonstrou que a corte de contas pode estar muito mais próxima do povo. Pode ter agenda correta e popular. Ela só precisa gerar uma imagem: um gestor público devolvendo o dinheiro. A começar pelo próprio TCE. Também seria bom que deixasse de lado a paixão política pelo PT, porque é um tribunal de contas, não um puxadinho do Partido dos Trabalhadores.
Nem todos os gatos são pardos
Essa denúncia de um indígena acusado de ter abusado sexualmente de uma estrangeira numa aldeia do Acre acendeu uma luz vermelha. Em tempos de festivais culturais nas comunidades de povos originários, é preciso atenção para saber aonde se vai. Essa movimentação do etnoturismo realmente ajuda muito a população indígena do estado gerando renda. Mas tem muitos “txais” que se dizem pajés “curadores” e são, na verdade, oportunistas atrás do vil metal.
Prudência e caldo de galinha
Assim como um bom médico precisa de anos de estudos para poder clinicar, um pajé verdadeiro tem que ter conhecimento recebido dos seus ancestrais para poder curar. Não é qualquer indígena que é pajé. Aliás, são poucos que têm preparo para usarem as medicinas da floresta e invocarem os espíritos encantados para curarem. É preciso cuidado para saber quem é quem para não se meter em “roubada”.
O dia que os mudos falaram
A ausência de maioria dos deputados na sessão de quarta-feira, 2, na Assembleia Legislativa quase fez que um fato inédito e praticamente milagroso ocorresse: o dia em que os deputados Gene Diniz e Whendy Lima, considerados “os mudos” da atual legislatura, presidiriam a sessão esvaziada. O deputado Emerson Jarude ainda chegou a brincar com a situação ao ver os dois e falar “eu sabia que esse dia chegaria”. A fala arrancou risos dos parlamentares que, apesar de estarem prontos para abrir e fechar os trabalhos, foram substituidos pelos deputados Afonso Fernandes e Antonia Sales. Não foi dessa vez que “nossos heróis mudos” viraram protagonistas. Segue o jogo!
A hora do troco
O ex-secretário de administração e de articulação da prefeitura de Rio Branco, Jonathan Santiago, é um cara preparado. Por onde passou mostrou sua competência. Essa patuscada do Bocalom de exonerá-lo, sem um motivo justificável, pode ter sido um tiro no pé. Santiago conhece como ninguém as “entranhas e segredos” da atual gestão municipal. E se o governo de Gladson Cameli resolver aproveitá-lo? Em tempos de pré-campanha eleitoral, pode ser um reforço considerável.
Recordar é viver
O advogado Jonathan Santiago já trabalhou numa campanha à reeleição de Gladson para deputado federal. Naquela ocasião, alguns anos atrás, foi gabado pela organização e competência. Provou que sabe conciliar conhecimentos jurídicos com produção política eleitoral.
Curitiba
Ainda sobre migração, a plataforma Geografia Dinâmica diz que 4,7% dos moradores de Curitiba são originários do Acre.
Chilenas
O Acre não é um lugar seguro para mulheres. Os números, infelizmente, dizem isso. Mas deve ser muito mais mal-visto entre as chilenas: antes da recente denúncia de abuso a uma turista numa aldeia de Feijó, a viajante Karina foi morta em Rio Branco em 2020. Só barbaridade.
Abre o olho, Mustafá
Mustafá, que conhece Bocalom da era dos tucanos, sabe que com o prefeito só dá pra dormir com um olho fechado e outro aberto. Bem aberto…e fique atento às coincidências, pois o nome Mustafá, de origem árabe, significa “o escolhido”, “o selecionado” ou “o preferido”. E é bom lembrar que estamos no Acre e aqui, quem tem um olho é rei!
Alerta
O Tesouro Nacional alterou este ano o cálculo do limite de despesas do Legislativo Municipal, incluindo inativos e pensionistas desde janeiro de 2025, medida que pode dar algo como um “aval” à política de austeridade de Joabe Lira na Câmara de Rio Branco. Porém, Lira tem de avaliar direitinho, pois a Confederação Nacional de Municípios está alertando para os riscos de interpretação e o impacto retroativo, que podem gerar a rejeição de contas.
Impacto
A nova norma da STN muda como o Legislativo Municipal calcula seus gastos, incluindo inativos e pensionistas no limite de despesas -e aí Joabe Lira tem uma nova janela para contenções. Mas há o desafio da aplicação retroativa e a necessidade de ajustes fiscais imediatos. A medida, que visa maior controle, exige atenção dos gestores para evitar penalidades e manter a regularidade das contas públicas.
Não custa sonhar
Apesar do entusiasmo do governo federal e do Assur Mesquita, a rodovia bioceânica, segundo dizem, pode ficar apenas no sonho devido ao tempo de viagem, por exemplo, de Rondonópolis (MT) até os portos do Pacífico passando pelo Acre até Cusco e de lá para Chancay. Esse “arrudeio”, como diz o acreano, leva 63 horas para ser feito de trem.
Não custa sonhar II
Já de Rondonópólis até o Porto de Santos -rota que, claro, não passa pelo Acre – são 22 horas, segundo o cálculo de especialistas. Menos tempo, menos custo e nada de ferrovia em Terras de Galvez. Porém, não custa sonhar.
Festival do Feijão
Em Marechal Thaumaturgo, a 8ª edição do Festival do Feijão mostrou como a economia regional, quando é valorizada respeitando a identidade cultural, tem tudo para dar certo. Mais de R$ 6 milhões foram assinados em financiamentos e programas federais de fomento à produção agrícola e à extração florestal. É um recurso importante para uma cidade como aquela.
Caixinhas de vidro
“Papel importante do Banco da Amazônia que mostra como é importante observar o Acre para além das ‘caixinhas de vidro’ que a burocracia financeira sempre enxerga”, avaliou o deputado estadual Edvaldo Magalhães, um dos presentes ao evento.
Só
No Vale do Juruá, somente os municípios de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo estão com tapete vermelho estendido pelo Banco da Amazônia. A inadimplência baixa permite acessar linhas de financiamento.