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Desistência

A confusão envolvendo a nomeação e exoneração rápida de Márcio Pereira na prefeitura de Rio Branco revela contradições entre o Palácio e a equipe do prefeito Tião Bocalom. A nomeação só ocorre com ordem do prefeito, e, se publicada, teve aval importante. Nos bastidores, Pereira chegou a aceitar o cargo com aperto de mãos com o prefeito, mas recuou após conselho para não trocar o “Real Madrid” (Governo do Estado) por um time menos competitivo.


Foi sem querer querendo

Ao agir rapidamente para barrar a nomeação, o governo sinalizou que pretende preservar seus quadros estratégicos e, de quebra, enfraqueceu o atual prefeito politicamente. Quem sai fortalecido desse episódio é a governadora Mailza Assis, que demonstra mais uma vez que tem comando sobre sua base e que está no caminho para consolidar sua candidatura à reeleição como projeto natural do grupo palaciano.


Governo fortalece Mailza

A recusa de Márcio Pereira em assumir a Secretaria Municipal de Articulação Institucional da gestão Bocalom foi lida nos bastidores como um recado direto do governo estadual ao prefeito de Rio Branco. A tentativa frustrada de nomeação expôs o desgaste entre aliados e escancarou a tensão entre o grupo do governador e o projeto pessoal de Bocalom de disputar o Palácio Rio Branco em 2026, a qualquer custo.


Calado!

O noticiário do “caso Márcio” acabou sendo engraçado e me fez lembrar a história do narrador de futebol atrapalhado: foi, voltou e acabou ficando onde não devia nem ter se mexido.


Racha à vista?

A tentativa frustrada de retirar Márcio Pereira do governo e levá-lo à prefeitura pode ter criado um novo ponto de atrito entre o Palácio e a gestão municipal. A relação, que já vinha estremecida, pode azedar de vez nos próximos meses, logo após o fim do pleito municipal. É aguardar os desdobramentos.


Cadê o Anlodipino?

O que acontece com a Saúde de Rio Branco que sequer consegue manter em estoque um simples comprimido para pressão alta? A coluna recebeu mais uma denúncia de falta do Besilato de Anlodipino, muito usado por idosos que sofrem com hipertensão arterial, em vários postinhos da capital. Procurado, o secretário Rennan Biths confirmou que “de fato estava faltando”, mas desde ontem (1/7) as farmácias foram reabastecidas e o medicamento já pode ser pego nos postos.


Preenchimento?

A cena está uma graça: ao observar a entrevista que o governador concedeu na chegada à Expoacre Juruá, um desavisado falou com uma pessoa acostumada à rotina de salão: “O homi não limpou nem ‘os beiçu’ do beijo na namorada para dar entrevista!” Ao que foi repreendido: “Isso não é batom, não, menino! Ele fez preenchimento nos lábios ou fez hidragloss”.



Cada um

Tá vendo, leitor? Outra coisa, não! Mas um cabra que faça hidragloss (ou seja lá o que isso signifique)… É disso que o Acre precisa.


Renda

Gladson Camelí, de acordo com a própria Agência de Notícias do Acre, referindo-se à Expoacre Juruá: “ (…) esse investimento já se converteu em oportunidades e renda para os moradores de Cruzeiro do Sul e região. O nome disso é uma distribuição democrática de renda para os moradores”. Tome-lhe, incrédulo leitor!


Inauguração

Nesta quinta-feira, 3 de julho, a Albuquerque Engenharia entrega a um seleto grupo de investidores o Via Towers Corporat Buildings, um projeto inovador que leva a assinatura do empresário João Albuquerque. As torres se impõem pela modernidade e conforto e, foram construídas na Via Verde, em frente à Fundação Hospitalar Flaviano Melo. O champanhe vai ser estourado às 17 horas.


Cuidado, Tchê!

Sobre análise de solos que iniciou pelo município de Mâncio Lima, o secretário Tchê pode estar sendo induzido ao erro. A intenção é, evidentemente, boa. Ninguém coloca isso em questão. O problema é estritamente técnico. A coluna e o ac24agro trazem detalhes nos próximos dias.


Cetran, o tribunal da Rainha de Copas

O Cetran publicou dia 1/7 uma relação com mais de 100 nomes de motoristas acreanos que teriam infringido algum dispositivo do CTB e entraram com recurso. Da lista, nenhuma apelação foi aceita. Se isso se confirmar, o Detran terá instalado um impiedoso tribunal à la Alice no País das Maravilhas, onde o julgamento começa pela condenação. Não é possível que tantos recursos não sejam aceitos…


Recurso

A “finada” usina Álcool Verde deu as caras, mas apenas para um recurso contra uma decisão da Secretaria de Fazenda do Acre. O caso está sob a relatoria do Julgador Antônio Raimundo Silva de Almeida.


Dupla perigosa

Quem são eles? Uma dupla cresce nas citações no Acre: “mal súbito” e “aumento de casos”. Oremos!


Acreanos pelo mundo

Onde estão os acreanos? Segundo a revista Ciclo Geográfico, a imensa maioria está mesmo no Estado do Acre, mas, há colônias, que podem variar de 1% a 10% da população, no Amazonas, em cidades ao norte e extremo-norte de Rondônia, no Mato Grosso e porções da região Sudeste do Brasil, incluindo o Rio de Janeiro.



Acreanos pelo mundo III

Apesar da narrativa de uma grande diáspora no Acre, o Estado tem um dos menores percentuais de nascidos vivos que já não moram mais aqui. São 12,77% até o ano de 2022, segundo a plataforma Geografia Dinâmica, os que deixaram as Terras de Galvez. Para efeito de comparação, no Distrito Federal são 27,02%.


100 reais

Aos caçadores de cultura inútil, saibam que uma nota de 100 reais compra hoje o mesmo que algo entre R$11,75 e R$12,71 há 31 anos. Façam as contas.


Não tá batendo mesmo…

O prefeito Tião Bocalom, que vive dizendo que entende tudo de administração pública, agora manda para a Câmara uma proposta de LDO para 2026 com um rombo previsto de R$ 300 milhões. Ué, mas não era ele o mestre das finanças públicas? A incoerência salta aos olhos, especialmente vindo de quem sempre se gabou de fazer mágica com o orçamento. Curioso é que nenhuma gestão anterior registrou déficit desse tamanho.


Elefante

A forma de operar de Bocalom é tão sutil quanto um elefante passeando em uma loja de porcelana. Um assessor sair de uma rua e se instalar na outra, no quarteirão ao lado, que o diga. Sem contar a inabilidade em torno da intenção real. Faz até Mailza reagir em um tom acima.



Merenda

Realmente, Alysson Bestene tem se mostrado mais do mesmo à frente da Seme. Nem o pagamento de um punhado de agricultores, que fornecem legumes e frutas para a merenda escolar, o administrador tem conseguido honrar.


Transacreana

Esses agricultores são da região da Transacreana. É gente que precisa desse dinheiro. É trabalhador que paga a rotina à vista. E o pior: precisam manter o fornecimento dos produtos. Senão quebram o contrato. Quer dizer: o contrato só serve para uma parte dos envolvidos. Quem deixa de pagar não quebra o contrato?


Não honra

E o pior é que a Seme assegurou que o pagamento seria feito na semana seguinte à denúncia feita na imprensa local. Isso aconteceu há quase três semanas. Como diz o matuto: “e até hoje…!”


É um pai… político

Pode-se falar bem ou mal da gestão marcada por polêmicas e poucas entregas, mas uma coisa é certa: o prefeito honra a palavra. Nesta semana, selou um contrato milionário com o médico que, dizem, praticamente bancou sua campanha. Um gesto de gratidão digno de filme. O detalhe curioso e nada desprezível é que o valor do contrato é o dobro do que era pago na gestão anterior. E, segundo informações de bastidores, grande parte do que está no papel dificilmente será cumprida. Os profissionais escalados para o serviço, ao que tudo indica, não estão muito dispostos a se mudar para o município. No fim, parece que o contrato é mais simbólico que funcional. Afinal, pai que é pai cuida… mesmo que à distância.


AVISO AOS LEITORES

Por ser humano e também por ter o direito de descansar, este redator informa que a partir desta semana, a coluna Tricas&Futricas será editada de segunda a sábado. Ninguém é de ferro. Desde já pedimos a compreensão de todos nos leitores. Bom final de semana.


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