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Márcio Pereira diz ter sido nomeado “sem consentimento” e pede anulação do ato

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O secretário adjunto de Governo do Estado, Márcio Luiz Paiva de Lima, conhecido como Márcio Pereira, recusou oficialmente a nomeação para o cargo de Secretário Municipal de Articulação Institucional de Rio Branco, publicada pela gestão do prefeito Tião Bocalom nesta quarta-feira (02).


Segundo ele, a nomeação ocorreu sem sua autorização e já foi solicitado que o ato seja tornado sem efeito. As declarações foram dadas pelo próprio Pereira ao ac24horas em uma ligação com o repórter Whidy Melo. “Me nomearam sem minha autorização”, afirmou.


Márcio explicou que a decisão de recusar o convite foi tomada em comum acordo com membros do Governo do Estado. “Eu pedi pra tornar sem efeito, comandante. Me nomearam sem minha autorização. Não autorizei fazer essa nomeação. E aí, meu amigo, eu queria lhe aproveitar pra dizer que eu não vou aceitar. Eu continuo no Estado”, declarou.

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Questionado se sabia de onde partiu a ordem para sua nomeação, respondeu.“Rapaz, não sei de quem foi a ordem, não. Mas não foi com minha autorização, não”, ressaltou.


Pereira também comentou sobre a possibilidade de a nomeação ter sido feita de forma mal-intencionada. Preferiu atribuir o caso a um erro interno da prefeitura. “Quero acreditar eu que foi um erro deles lá. Mas não ficou legal, né? Fazer as coisas sem autorização da gente é muito complicado”, explicou.


Apesar da situação, ele garantiu que não há qualquer desgaste com o Governo do Estado, incluindo o secretário Luiz Calixto, a vice-governadora Mailza Assis e o próprio governador Gladson Cameli. “Tenho uma relação de confiança e respeito com eles. Conversei com todos e estou à disposição para ajudar dentro do processo. Não ficou nenhum constrangimento”, pontuou.


Márcio também afirmou que não guarda ressentimentos com a gestão do prefeito Tião Bocalom. “Eles tinham interesse em me levar para lá, mas eu conversei com meu partido e decidimos que eu permanecesse no Governo do Estado sem problema nenhum. Não posso ter mágoa do Bocalom. Ele me convidou. Rapaz, eu não me sinto usado não”, finalizou.


A Prefeitura de Rio Branco ainda não se manifestou publicamente sobre o episódio nem sobre a revogação da nomeação.


Com colaboração de Whidy Melo


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