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Fluxo migratório no Acre mostra presença boliviana e movimentação interna, aponta IBGE

Foto: Jardy Lopes
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Divulgados na última sexta-feira, 27, os novos dados do Censo Demográfico 2022 do IBGE sobre fecundidade e migração revelam o perfil dos fluxos populacionais recentes no Acre. Segundo os indicadores, a Bolívia é o principal país de residência anterior das pessoas que moravam fora do Brasil e passaram a viver no estado: ao todo, 615 pessoas declararam ter vindo do país vizinho. Em seguida aparecem Venezuela (136) e Peru (114).


A localização geográfica do Acre, que faz fronteira com a Bolívia e o Peru, ajuda a explicar essa configuração. Enquanto a imigração boliviana predomina no estado, no contexto da Região Norte como um todo a Venezuela lidera os fluxos: mais de 94 mil venezuelanos vivem na região, seguidos por colombianos (3.056) e bolivianos (2.375).


O Censo também apontou os principais estados brasileiros de origem das pessoas que passaram a viver no Acre nos cinco anos anteriores à data de referência da pesquisa. O Amazonas aparece em primeiro lugar, com 3.376 pessoas, seguido por Rondônia (2.742) e pelo exterior (1.040).

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Além dos movimentos interestaduais e internacionais, o levantamento revela uma movimentação significativa dentro do próprio território acreano. Entre a população com cinco anos ou mais de idade, milhares de pessoas declararam não residir no mesmo município.


A capital, Rio Branco, concentra o maior número de residentes vindos de outras localidades: 12.542 pessoas passaram a viver na cidade nos cinco anos anteriores ao Censo. Também registraram destaque os municípios de Cruzeiro do Sul (4.409), Sena Madureira (2.383), Epitaciolândia (1.738) e Brasileia (1.738).


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