O presidente dos Estados Unidos Donald Trump • 05/06/2025REUTERS/Kevin Lamarque
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a afirmar, durante coletiva de imprensa na Casa Branca no período da tarde desta sexta-feira (27) que as tarifas vão subir para países que se aproveitam dos EUA.
O republicano também disse esperar que a Espanha comece a integrar o compromisso da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sobre aumentar gastos com defesa nos próximos anos.
Trump reiterou que há “muito dinheiro entrando graças às tarifas”, assim como realocamento de empresas e investimentos nos EUA.
O republicano defendeu que isso seja considerado na aprovação do seu “grande e lindo” projeto tributário. Endereçando críticas ao projeto, Trump disse que pretende deixar os programas Medicare e Medicaid “mais fortes, ao contrário dos democratas, que querem destruí-los”.
Ainda sobre economia, o presidente afirmou que não olha para o bitcoin como investidor, mas que focou em “criar e fortalecer a indústria de criptomoedas” nos EUA. Trump disse que, entre os benefícios do bitcoin, está o alívio da pressão sobre o dólar.
Trump também ressaltou seu papel como mediador global da “paz”, mencionando o conflito no Oriente Médio, as tensões entre a Índia e o Paquistão e outras guerras em andamento na África. Ele destacou o fim do conflito entre Congo e Ruanda, afirmando que assinará um tratado com ambos os países.
Sobre a Índia e o Paquistão, o presidente disse ter ameaçado isolar comercialmente ambos os países.
“Poderia ter sido um conflito nuclear, mas disse para eles que cancelaríamos todos os acordos comerciais e não fariam negócios nos EUA, se entrassem em conflito. Ambos os países têm bons líderes que concordaram conosco”, afirmou.
Em relação a tensões domésticas com a intensificação de protestos contra a imigração, Trump comentou apenas sobre a gestão do governador da Califórnia, Gavin Newson.
“Eles não têm um governador lá. Não sei o que teria acontecido se não tivéssemos entrado com a guarda nacional”, disse, acrescentando que tinha o direito até de ter utilizado “força militar maior” para controlar a situação.