Quando as religiões se misturam com a política, até as guerras, o que há de pior, acontecem.
O barril de pólvora em que se transformou o Oriente Médio tem várias explicações, a se destacar, as devoções aos seus vários deuses, e em relação a nossa fé, o cristianismo, vem de Israel, algo que bastante deveria nos surpreender, particularmente, os nossos evangélicos, entre eles, o arrecadador de dízimos, o pastor Silas Malafaia, que por diversos outros pastores é denominado de Silas Mala Cheia. É ele faço o seguinte questionamento: para os israelenses o que Jesus representa?
Para os nossos cristãos, em particular, os brasileiros, Jesus Cristo foi o enviado do nosso verdadeiro Deus, já para os cristãos israelenses não, e ainda dizem: estamos a esperá-lo.
Divergência à parte, o que se tem por certo, e há bastante tempo, são as guerras que vêm se sucedendo e sem que seus deuses as evitem. E por que não? Porque, ao misturarem suas crenças com seus mandonismos políticos, restou estabelecido o barril de pólvora em que está transformado o Oriente Médio.
Como já são incontáveis os conflitos entre judeus e árabes, relembremos àquele que resultou da chamada Revolução Islâmica, ocorrida no ano de 1979, comandado pelo Xá Mohammad Reza Pahlevi e que transformou o Irã numa monarquia república islâmica e teocrática, esta sob o comando do aiatolá Ruhollah Khomeini.
Em relação à guerra Irã/Iraque, ambos os países com longa história ligada ao Islã, assim mesmo, proporcionaram na guerra que resultou na morte de Saddam Hussein, o então presidente do Iraque, entre os anos 1980/1988, ou seja, enquanto durou a referida guerra.
Como o Iraque foi acusado de possuir um estoque de armas de destruição em marcha, incluindo armas químicas e biológicas, os EUA decidiram se envolver na referida guerra, ainda que a existência das tais nunca tenha sido comprovada.
Pelo que fez, os EUA se colocou a favor do Irã, justamente o mesmo Irã que ora se opõe, isto para satisfação do tirano Benjamin Netanyahu, atual primeiro ministro de Israel.
Não tenho a menor admiração pelo regime vigente no Irã, menos ainda, pelo beligerante Benjamin Netanyahu. De mais a mais, nem os mesmo os israelenses o tem em boa conta, e se não fosse os conflitos que o próprio vem criando, os próprios israelenses já o teria afastado do poder.
Quando percebo, cá entre nós, cada vez mais, os nossos religiosos, alguns deles malandramente, misturando as nossas crenças com a política, boas coisas não posso esperar. Para tanto, basta que analisemos as guerras passadas, presentes e futuras resultante dessa incômoda mistura.