O Acre finalmente apresentou ao seu público a tal Sylvera Research, contratada sem exigência de licitação para calcular quanto o Estado pode faturar com o sequestro de carbono. A agência sediada em Londres se autointitula “líder global” em estimativas “precisas” de carbono em florestas e solos. A conferir o que sai dessa cartola.
O mercado voluntário de carbono é o negociante mais desconfiado do universo e exige certificação de agências independentes e reconhecidas para atestar a qualidade da “mercadoria”. Assim, o Acre não escapa de torrar uns 50 mil reais com essa rapaziada se quiser fazer dinheiro com esse produto.
O mercado mundial de carbono já rebatizou o catrepe. Chama-se “greenwashing” a aquisição de créditos que não resultam, ao final, na redução das emissões de CO2. Como só tem gente escabreada no governo do Acre, melhor contratar auditagem e expor mercadoria de qualidade a ser visto como “aquele que dá rasteira” até na natureza. É um começo.
O caso da advogada morta após uma discussão de bar revela um pouco do espírito das coisas por aqui. A desembargadora Waldirene Cordeiro, madrasta de Rodrigo Aiache, sócio do moçoilo que encarnou o pistoleiro, ficou no PS na madrugada de sábado. Tentar “abafar o caso”, por aqui, é a senha para o assunto viralizar.
Rodrigo Aiache, aliás, não tem dado sorte com os sócios. Ano passado, o primo dele, sócio no escritório de advocacia, se envolveu em um “inquérito extraconjugal”. Foi o suficiente para Aiache desfazer a sociedade. A empresa em primeiro lugar: quem tem “seus processos” que cuide deles.
Em uma breve conversa com o militante Cesário Braga, do PT, ele falou algo que é verdade. Nessa arenga com Jorge Viana em torno da eleição para a presidência do partido, ele, Cesário, não deu nenhuma declaração agressiva em relação ao presidente da Apex. Fato.
É taxado de “radical”, de “extremista”. Mas não revidou em nenhum momento. E, pelo que conversou com a coluna, nem irá. A conferir como isso será finalizado.
A Ponte da Sibéria, em Xapuri, é aquela da promessa de vestir saia, é?
Será coincidência o mutirão do Incra acontecer em Xapuri logo após o quiprocó na Resex Chico Mendes? Ou “já estava no cronograma”? Em tempo: Marcio Alécio, superintendente do Incra no Acre, é indicação do presidente da Apex, Jorge Viana.
Falando em Roberto Duarte — apelidado por aliados e desafetos de “Leão Bolsonarista” —, corre nos bastidores da direita acreana que o parlamentar deverá sofrer resistência entre os bolsonaristas mais radicais. O motivo seria o apoio, ainda que indireto, dado por seu partido a Marcus Alexandre, ex-petista e atual emedebista, durante as eleições de 2024.
Nos bastidores, circula a informação de que a equipe de comunicação da Mailza ganhou um reforço de responsa: ninguém menos que o marqueteiro do prefeito de Recife, João Campos. Sim, ele mesmo. Ainda está no modo “off”, mas já anda dando uns toques estratégicos aqui e ali. Ou seja, a mulher tem a bênção do 01, que vem com uma assessoria de luxo.
Durante a solenidade de homenagem dos 50 anos do Tribunal Regional Eleitoral do Acre na Assembleia Legislativa, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, revelou às autoridades presentes que perdeu 5 eleições e ganhou 5. “5 a 5. Tá empatado”. Pois é, filhão, décima primeira disputa deve ocorrer em 2026, pelo que se comenta nos corredores.
Os servidores do Estado que fizeram protesto em frente à Assembleia Legislativa prometeram subir as escadarias na Casa do Povo para protestar na galeria do legislativo, mas como ocorria uma solenidade de homenagem aos 50 anos do Tribunal Regional Eleitoral, o barulho ficou apenas no lado de fora. Ninguém quis gritar no ouvido das autoridades presentes!
Os jogadores do Galvez voltaram a campo pelo SUB-20 e fizeram questão de se manifestar contra suposto o caso de racismo ocorrido durante a partida entre Galvez e Santa Cruz. O atleta Erick Rodrigues da Silva, do Galvez, afirma ter sido vítima de ataques racistas por parte de um jogador da equipe adversária. A mensagem do time foi clara: sem combate ao racismo, não haverá jogo.
No Acre, segundo o Imazon, a vegetação secundária com mais de seis anos soma 74.457 hectares em áreas não aptas para agricultura, como também possui 38.196 hectares com aptidão agrícola, indicando oportunidades para o uso sustentável da terra no Estado. Será que o governo sabe disso?
O comércio de Rio Branco precisa inspirar-se em Assis Brasil. O programa PET Economia, da Ufac, mostra um abismo no preço do ovo entre as duas cidades. A cartela com trinta unidades custa, em média, R$ 10,50 em Assis Brasil e R$ 21,58 na capital -diferença de 51,34%. Tem angu nesse caroço…
Seu nome é Lêda Cavalcante, viveu muitos anos no Acre e atualmente busca promover algo que poderia ser chamado de revolução cultural no PT de Matinhos, no litoral do Paraná. Enquanto aqui os petistas se esfolam em narcisistas disputas internas, por lá a dona Lêda conduz um humilde programa de reaproximação do partido com o povo. A vaidosa companheirada do Acre deveria exemplar-se com ela.
Falando em petista, sabe quem deu as caras? Ele mesmo, o Carioca. Apareceu falando do Raimundão que, segundo ele, virou o principal alvo do agronegócio na questão da Suçuarana porque é primo de Chico Mendes, citou que cursa doutorado e culpou uma ruma pelas mazelas do Acre. E aí cabe a pergunta: tem culpa eu?
E essa agora, do rio subterrâneo no Caeté? É um rio embaixo do outro? Explica aí, Dnit…
A coluna chama a atenção do governador Gladson Cameli. Não é possível que ele compactue com a qualidade da obra de casas populares como a que foi apresentada na Estrada Jarbas Passarinho. Aquela meia dúzia de casas já já vira um cortiço. Obra sem zelo, sem cuidado.