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Que mundo é este?

Por
Narciso Mendes

Enquanto as guerras vão pipocando, mundo afora, . àqueles que deveriam detê-las estão de braços cruzados.


Se não fosse do interesse das nossas principais potências mundiais, entre elas, os EUA, a Rússia, a China, os países que compõem a UE-União Européia e do beligerante Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, as guerras não estariam acorrendo com tanta desumanidade e freqüência.


Não fosse o apoio que os EUA, incondicionalmente, emprestam a Israel, estejam sob o comando dos democratas ou dos republicanos, jamais Benjamin Netanyahu estaria ameaçando o mundo, até porque, com uma população inferior que a da nossa cidade São Paulo e com uma extensão territorial inferior a do nosso município de Sena Madureira, o dito cujo não teria condições de fazer o que vem fazendo, especialmente, numa região que ao longo dos tempos vem demonstrando que é a guerra e não a paz que lhes interessa.


Quantos palestinos absolutamente inocentes e contrários a chamada guerra Israel/Hamas já perderam suas vidas? De mais a mais, em se comparando o número de israelenses que já foram mortos, por certo, estaremos a tratar de um genocídio, até porque, em sendo, como de fato é, uma organização terrorista, pela sua própria natureza, o Hamas irá ressurgir e com muito mais sede de vingança.


Ao atacar o multifacetado Líbano, politicamente falando-se, não será assim que Israel irá se livrar do Hezbollah, a mais temida organização terrorista existente no Oriente Médio, esta por sua vez, financiada pelo Irã e com a plena concordância do seu atual aiatolá Ali Khameney, o líder máximo de um país cujas ações políticas jurídicas e policias hão de ser submetidas às suas draconianas normas religiosas.


Para além do Irã, assumidamente, enquanto estado teocrático só vamos outro Estado governado pelo referido regime, o Vaticano. A Arábia Saudita, vez por outra, os seus monarcas apelam para o tal regime, a exemplo do que vem fazendo o seu atual rei, Salman bin Abdulaziz Al Suad.


Lamentavelmente, ao invés de buscar a paz no Oriente Médio, o atual primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em nome do combate as organizações terroristas existentes na região, fez o que de pior se esperaria, ou seja, fez de Israel um Estado terrorista.


Contra os palestinos e à pretexto de combater o terrorismo do Hamas, contra o Líbano, a pretexto de combater o terrorismo do Hezbollah e ao declarar guerra ao Irã, a pretexto de ser o financiador das organizações existentes no explosivo Oriente Médio, sem dúvidas, Benjamin Netanyahu, está pondo em risco toda a humanidade. Se bem comparando, o seu comportamento só encontra paralelo quando o comparamos com o de Adolf Hitler e sempre lembrado como o maior genocida da nossa história.


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Narciso Mendes