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“Era para ser eu”, diz advogado que efetuou disparos ao lamentar morte de Juliana Chaar

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O advogado Keldheky Maia da Silva, preso em flagrante na madrugada do último sábado (21) por porte ilegal de arma de fogo, acessório e munição, se pronunciou publicamente nesta segunda-feira (23) sobre a morte da colega Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, atropelada durante um tumulto em frente a uma casa noturna em Rio Branco.


Keldheky foi liberado na manhã de domingo (22) após audiência de custódia e usou suas redes sociais para expressar pesar pela tragédia. Ele afirmou estar vivendo um “pesadelo” e se disse devastado com a perda da amiga. “Essa foi nossa última foto rindo, brincando, vivendo. Não imaginava que aquele sorriso seria o último que eu veria. O mundo perdeu uma luz naquela madrugada, e eu perdi uma amiga insubstituível”, escreveu o advogado.


O caso ganhou repercussão após a divulgação de vídeos que mostram uma briga generalizada em frente à casa de shows, que terminou com o atropelamento fatal da advogada Juliana Chaar. Segundo Keldheky, ele tentou apenas “amedrontar” os agressores no momento da confusão, sem imaginar que um dos envolvidos usaria um carro como arma.

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“Nunca passou pela minha cabeça que um daqueles homens teria coragem de passar o carro por cima de alguém. E se fosse, era para passar por cima de mim, tinha que ser em mim e não na Juliana. Ela não merecia e não fez nada para morrer dessa forma.”


O advogado garantiu que irá colaborar com as investigações e que responderá por seus atos, na medida de sua responsabilidade legal. “Jamais irei me eximir disso. Quanto a essas acusações, acreditem: nada é maior que a dor que estou sentindo. Era para ser eu. Mas já que não foi, só quero justiça por Juliana”, afirmou.


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