No Dia Mundial do Fusca realizado neste domingo, 22 em Rio Branco, o fotojornalista do ac24horas, Jardy Lopes, acompanhou um passeio especial de Fusca com o organizador do evento, Nilton Pontes, que guiou um modelo 1980 pelas ruas da cidade enquanto falava com orgulho sobre o veículo e a paixão que une os amantes do “carro do povo”.
Durante o passeio, Nilton destacou que o modelo escolhido para a reportagem era um exemplar especial. “Aqui a gente tem Fuscas de vários anos, mas esse aqui é um Fusca de 1980. E a gente reúne os amigos apaixonados por carro antigo para comemorar junto essa data especial”, afirmou.
Nilton fez questão de rebater alguns preconceitos sobre o desempenho do veículo. “Ele é macio, veloz e potente. As pessoas acham que o Fusca não anda rápido, que anda se balançando. Se ele for um carro conservado, um carro bem cuidado, ele é um carro que lhe dá segurança. Você pode fazer viagens. A gente viaja para outros estados, para o município. A gente já foi para o Peru várias vezes. A gente vai para o Chile no ano que vem. E a gente vai no Fusca com toda a segurança, sem medo nenhum, porque é um carro de uma mecânica confiável, de manutenção barata e que também promove conforto pra gente. A gente anda no Fusca no maior conforto e com muita alegria”, pontuou.
Apontando para o interior do carro, Nilton falou sobre a originalidade do veículo de 1980. “Esse carro é todo original. Não tem nada de adaptação. Esse carro, por sinal, é um carro placa preta, porque placa preta é um carro que possui mais de 80% de originalidade. Ele é um carro certificado. Então, você está vendo um carro original de época. O banco é o dele de época. Toda a estrutura dele é original”, explicou.
Com carinho, o organizador também revelou o nome do veículo: “Esse aqui é o meu carrinho. E, por coincidência, ele é batizado com o nome de Sebastião, que é o nome do meu falecido pai. Então a gente costuma dar nome para os carros também, né? A maioria dos Fusqueiros acaba dando nome para o carrinho. Então, esse aqui, você está andando no Sebastião”, revelou.
Nilton contou ainda uma de suas maiores aventuras com o Fusca: “Nesse carro, eu já fui para São Paulo nele. Em 2023, eu fui correr a São Silvestre. Eu fui daqui para São Paulo, junto com o meu amigo Genival. A gente foi correr a São Silvestre e foi para São Paulo de Fusca”, salientou.
Além de amante de carros antigos, Nilton revelou que também é corredor amador: “Fiz maratona uma vez na vida, mas ano que vem eu quero ter coragem de fazer outra, porque o treino tem que ser um pouquinho mais pesado pra gente aguentar a maratona”, pontuou.
Ao longo do trajeto, o organizador aproveitou para mostrar a força do veículo: “Não é tão barulhento. E agora eu vou lhe mostrar que ele também é veloz. Eu vou na Ceará contigo, que é mais fácil de eu dar uma acelerada maior e você sentir que ele. As pessoas têm uma ideia de que o Fusca é um carro muito frágil. As pessoas têm ideia de que o Fusca não tem mais o motor da época. Não, é o motor original de época. O carro está todo original. Ele tem força. É um carro macio. É um carro que tem estabilidade. É um carro que tem segurança”, pontuou.
Nilton ainda fez questão de comentar sobre os limites de velocidade: “As pessoas têm uma ideia de que Fusca… O máximo que anda é 180. Não! Fusca, ele é original. Ele anda tranquilamente a 140 de boa. Agora já tem amigos que já fizeram alguma modificação no motor. Tem Fusca hoje em Rio Branco 2.0 Turbo, que dá pau em caminhonete. Então, tudo é gosto. Esse carrinho aqui especificamente, ele é um carro que está todo original”, finalizou.
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