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Brinquedoteca é inaugurada na sede da Patrulha Maria da Penha em Rio Branco

Foto: Reprodução
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Um espaço pensado para acolher e proteger filhos de mulheres vítimas de violência doméstica foi inaugurado nesta quarta-feira, 18, em Rio Branco. A brinquedoteca da Patrulha Maria da Penha (PMP), instalada na sede administrativa da unidade, pretende oferecer um ambiente seguro e acolhedor para as crianças acompanhadas pela equipe da Polícia Militar do Acre (PMAC).


A iniciativa é fruto de uma parceria entre a PMAC, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e o governo do estado. A ideia é que o espaço sirva como apoio para as mães atendidas pela Patrulha, muitas delas sem rede de apoio, além de contribuir para o desenvolvimento emocional e social de seus filhos.


A major Priscila Siqueira, coordenadora da PMP, ressaltou o impacto do novo ambiente. “A brinquedoteca vai além de um espaço físico. Ela representa esperança para famílias que enfrentam a dor da violência doméstica. Aqui, as crianças vão receber atenção especial, com foco no bem-estar e no desenvolvimento integral”, afirmou.

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Com cerca de 1.656 mulheres e 1.412 crianças atendidas atualmente pela PMP, o novo espaço busca também minimizar os efeitos da violência na vida dos pequenos. As atividades planejadas visam fortalecer a autoestima, estimular a convivência e promover vínculos saudáveis entre as crianças, ajudando a prevenir o surgimento de traumas e transtornos emocionais.


A juíza Andréa Brito, da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas, destacou a importância da ação conjunta entre as instituições. “É uma iniciativa que mostra o compromisso coletivo em proteger mulheres e suas famílias. Me sinto parte de um time que luta de forma firme por um estado mais justo”, disse.


A secretária da Mulher, Márdia Elshawa, também participou da inauguração e lembrou que a criação da brinquedoteca era um desejo antigo. “Hoje realizamos um sonho. A secretaria está comprometida com a proteção das mulheres e agora também oferece uma atenção especial aos filhos dessas vítimas, lado muitas vezes esquecido no enfrentamento à violência doméstica”, pontuou.


Com informações da PMAC


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