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Casos de chikungunya caem no Acre em 2025 e estado segue sem registro de mortes pela doença

Por
Saimo Martins

Dados do Ministério da Saúde indicam que o Acre teve uma redução significativa nos casos prováveis de chikungunya em 2025. Entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 20, o estado notificou 105 casos prováveis, contra 169 no mesmo período de 2024.


O coeficiente de incidência caiu de 20,4 para 12,7 casos por 100 mil habitantes. Apesar do cenário de alerta em algumas regiões do país, o Acre não registrou nenhum óbito pela doença, tanto em 2024 quanto em 2025.


Cenário nacional

Em todo o Brasil, foram registrados 90.265 casos prováveis de chikungunya nas primeiras 20 semanas deste ano, o que representa uma taxa de 44,5 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2024, houve uma queda de 59,4% nos casos.



As regiões Centro-Oeste e Sudeste concentram os maiores índices de incidência, com destaque para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.


Ao todo, 75 mortes por chikungunya foram confirmadas no país em 2025. O estado com maior número de óbitos é Mato Grosso, com 52 registros. Também foram confirmadas mortes em São Paulo (5), Mato Grosso do Sul (5), Santa Catarina (3), Minas Gerais (2), Rio Grande do Sul (2), Rio de Janeiro (2), Bahia (1), Rondônia (1), Paraná (1) e Paraíba (1). Outros 68 óbitos seguem em investigação.


Brasil abaixo do canal endêmico

Segundo o boletim do Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil está abaixo do limite inferior do canal endêmico, considerando a série histórica. A estimativa de nowcasting também permanece dentro do canal endêmico e abaixo da mediana de casos esperados para o período.


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Saimo Martins