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ABDI inicia tratativas para industrialização do açaí de Feijó (AC)

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Projeto visa agregar valor à produção local, beneficiando mais de mil famílias e impulsionando a economia da região


A diretora de Desenvolvimento Sustentável e Industrialização da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, acompanhada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizou visitas técnicas a duas áreas potenciais para a instalação de uma indústria de açaí no município. A iniciativa marca o pontapé inicial do projeto, que é uma expansão do Coopera+, programa da ABDI que fomenta a estruturação de cadeias produtivas por meio do cooperativismo.


Com uma produção mensal que varia entre 35 e 40 toneladas, segundo levantamento inicial da Prefeitura, o açaí de Feijó já possui Indicação Geográfica (IG), reconhecimento que atesta a qualidade e singularidade do fruto produzido na região. O projeto de industrialização tem como objetivo agregar valor à produção, permitindo que o açaí seja beneficiado no município, gerando emprego e renda para as mais de 1 mil famílias que dependem dessa cultura em Feijó, Tarauacá e Envira.

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O projeto conta com apoio da Prefeitura e a participação ativa de cooperativas já regulamentadas. Uma delas é a AçaíCoop Feijó, responsável pela gestão da Indicação Geográfica.



As visitas técnicas tiveram como objetivo avaliar a viabilidade logística e operacional das áreas selecionadas para a futura unidade de processamento. Agora, os órgãos envolvidos vão consolidar os estudos para definir o modelo de negócios e estruturar o projeto.


“A industrialização do açaí de Feijó é um marco para o desenvolvimento regional. Além de fortalecer a agricultura familiar, o projeto vai colocar o Acre em um novo patamar no mercado, deixando de vender apenas o grão e comercializar a polpa e produtos derivados”, destacou Perpétua.


O chefe do MAPA destacou a importância do órgão acompanhar o projeto desde a sua idealização.


“No Acre, culturalmente, todas as infraestruturas construídas para processar açaí e polpa de frutos são primeiro construídas para depois serem adequadas e conseguirem o registro do Ministério da Agricultura. Esta iniciativa — tanto da cooperativa quanto da ABDI — de primeiro consultar o Mapa sobre um local adequado para a instalação da indústria, antes de iniciar a construção da planta, é muito importante. Isso poupa dinheiro e faz com que a estrutura seja construída, desde o início, de forma adequada”, disse.



Com a indústria em funcionamento, Feijó poderá aumentar a renda dos produtores e ampliar a presença do açaí acreano no mercado nacional e internacional, reforçando a identidade e a qualidade do produto.


“Hoje, nós vemos o grão saindo de forma desgovernada aqui do município, porque o município realmente não absorve toda essa produção. E com a industrialização da cooperativa, esse grão vai poder ficar aqui, o produtor vai poder vender para a cooperativa, agregando mais valor para o produto e aumentando a renda”, falou a presidente da CoopAçaí.



O vice-prefeito agradeceu o apoio da ABDI e ressaltou a importância da indústria para os produtores.


“Essa indústria vai ajudar tanto nossos produtores, com a geração de emprego e renda, quanto o Município. Os produtores serão os grandes beneficiados por esse investimento”.


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