Foto: Reprodução/Reuters
Um vídeo verificado pela CNN mostra o momento em que um míssil atingiu as proximidades de Kirya, uma área de Tel Aviv que abriga uma base militar urbana que abriga as Forças de Defesa de Israel.
Na gravação, é possível ouvir o forte som da explosão. Veja o vídeo.
Na sexta-feira (13), o Irã lançou uma onda de mísseis em direção a Israel. A ação ocorreu após Israel atacar o Irã na quinta-feira (12).
Explosões foram vistas e ouvidas em Tel Aviv, indicando que alguns projéteis conseguiram passar pela defesa aérea de Israel.
O Exército israelense afirmou que os iranianos dispararam menos de 100 mísseis e atingiram alguns locais.
Parte dos danos em Israel se deve aos destroços de interceptação, disse Effie Defrin, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, em um comunicado em vídeo.
Entenda o motivo de Israel atacar o Irã agora
Israel escolheu atacar o Irã neste momento porque entendeu que o regime dos aiatolás está mais vulnerável do que nunca — e que a oportunidade para agir estava se esgotando.
O cálculo israelense considerou fatores internos e externos que colocaram o regime dos aiatolás em uma posição de fragilidade inédita.
Além disso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu agir antes que negociações entre Irã e Estados Unidos pudessem de fato levar a um acordo para suspender a criação de uma bomba atômica iraniana.
Para o governo israelense, esta era uma oportunidade de ouro para deter o desenvolvimento do programa nuclear do país rival com menor risco de retaliação coordenada por Teerã e pelas milícias apoiadas pelo regime no Oriente Médio.
Nos últimos meses, todos os principais aliados dos iranianos na região sofreram derrotas sucessivas em confrontos com Israel — que contou com o apoio, inclusive militar, das principais potências ocidentais em suas guerras.
Esses aliados eram considerados chave para pressionar Israel e agir como primeira linha de frente na defesa do Irã, mas estão todos nas cordas neste momento.