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Mailza lamenta morte de babá e reforça combate à violência contra mulheres

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A vice-governadora e secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Acre, Mailza Assis, divulgou neste sábado (15) uma nota emocionada em que lamenta os recentes casos de feminicídio ocorridos no estado, especialmente o assassinato de Luana, babá, mãe e amiga pessoal da gestora.


“Estou de luto. O feminicídio fez novas vítimas no Acre nos últimos dias e, entre elas, interrompeu a vida de Luana, uma mulher que cuidou da minha filha Theodora com carinho e responsabilidade”, declarou Mailza. Segundo ela, Luana estava protegida por medida judicial, mas mesmo assim foi morta — o que, segundo a vice-governadora, evidencia falhas e fragilidades que precisam ser enfrentadas com urgência.



A gestora ressaltou que, apesar dos esforços do Estado, casos como esse mostram que ainda há muito a ser feito. “O Estado atuou dentro de suas possibilidades, mas episódios como esse nos mostram que sempre há caminhos a ampliar, esforços a intensificar.”


Mailza também se solidarizou com as famílias das vítimas e afirmou que o luto deve se transformar em ação concreta. Ela destacou que, entre 2023 e 2024, o Acre registrou uma redução de 20% nos feminicídios e uma queda acumulada de 37,2% desde 2018. No entanto, reconheceu que “nenhuma estatística consola uma ausência”.


Entre as ações adotadas pelo Governo do Acre, Mailza citou a adesão ao Pacto Nacional de Prevenção dos Feminicídios, a implementação da política de cotas nas contratações públicas e a entrega de duas das três Casas da Mulher — obras viabilizadas com emendas de sua autoria no Senado.


Outro avanço citado foi a conquista de recursos federais para a aquisição de tornozeleiras eletrônicas, que permitirão o monitoramento de agressores em parceria com o Poder Judiciário. Ela também mencionou o fortalecimento do aplicativo Mulher Segura, novas casas de acolhimento e ações voltadas à promoção da autonomia das mulheres acreanas.


“Enquanto uma mulher estiver em risco, temos a obrigação de agir com mais força, mais presença, mais proteção. Nenhuma medida isolada basta, mas juntas salvam vidas”, afirmou Mailza, encerrando com uma promessa de continuidade no enfrentamento à violência de gênero: “Seguimos firmes. Por cada mulher que ainda pode ser protegida. E por todas as que já não podem mais falar.”


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