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Produtores encerram protesto e levarão demandas à Aleac e ao Ibama

Foto: Whidy Melo
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Produtores rurais que interditaram um trecho da estrada Transacreana, em Rio Branco, decidiram, em assembleia-geral, pela liberação da via e por manter as mobilizações em defesa da produção agrícola na tarde desta quinta-feira (12). O grupo se organiza para levar suas demandas à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na próxima terça-feira (17), e à sede do Ibama, na quinta (19).


A manifestação foi motivada por embargos e multas ambientais aplicados por órgãos de fiscalização. Nesta quinta, representantes do movimento se reuniram com parlamentares estaduais e integrantes do governo do Acre, do Ibama, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), além de apontarem a ausência de parlamentares federais no local.


Um dos líderes da mobilização, o produtor rural José Augusto Pinheiro, defendeu que o objetivo do movimento é encontrar alternativas para garantir a permanência e a regularização dos produtores na zona rural, com base na legislação vigente e no diálogo com o poder público. Ele concedeu entrevista ao ac24horas Play.

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“Quer dizer que foi tomada a decisão aqui que a gente vai estar, terça-feira, na Assembleia Legislativa, a buscar o apoio de mais deputados estaduais, e na quinta-feira vamos para o Ibama, porque lá no Ibama a gente vai ter o desfecho das comissões, que serão montadas”, pontuou.


Foto: Whidy Melo

José Augusto também avaliou positivamente a reunião realizada na Superintendência do Ibama, em Rio Branco, e voltou a criticar os impactos das fiscalizações ambientais:


“Os produtores, vai ser feita uma comissão de trabalho, e o Incra também, que tem que regularizar, para que a gente possa, juntos, achar caminhos e esmiuçar todo esse processo e achar o caminho para que os produtores rurais não tenham mais prejuízo do que eles já estão tendo. Que sejam extintas as multas e os embargos das propriedades e que tenham regularização todas as propriedades rurais, sem prejuízo para o produtor, porque regularizado da corte que está a lei federal, os produtores rurais optam até em devolver a terra, porque você tem 50 hectares vai ficar com 10, quem tem 30 fica com 6, quem tem 25 fica com 4. Para produzir acima de 3, 4, 5 hectares de terra, irmão, não tem condição”, relatou.


Foto: Whidy Melo

“A luta é nossa. É para que a gente possa compensar essas reservas em reservas públicas do Estado, já que o Estado só tem 15%, nem 15%, de áreas abertas, incluindo cidades e áreas produtivas, rios, lagos etc e o Código deixa essa brecha. Nós queremos fazer esse trabalho junto com a comissão, para que esses produtores rurais não tenham prejuízo e possam continuar vivendo no campo, e vivendo bem, porque é preciso que tenha um campo saudável, produtivo, para que essa cidade e esse Estado sejam bem desenvolvidos”, acrescentou. .


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