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No Acre, ABDI debate ampliação de investimentos na cadeia produtiva do café

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A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) avança na expansão do Projeto Café Amazônia Sustentável para dez novos municípios acreanos. Nos dias 11 e 12 de junho, a diretora de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, Perpétua Almeida, visitou comunidades produtoras nos municípios de Capixaba e Senador Guiomard, onde ouviu demandas de agricultores locais e reforçou o compromisso da instituição com a industrialização da produção cafeeira na região.


A nova fase do projeto está sendo estruturada em parceria com a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) e tem como objetivo atender produtores de café dos seguintes municípios: Rio Branco, Porto Acre, Plácido de Castro, Acrelândia, Senador Guiomard, Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil.


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No município de Capixaba, onde aproximadamente 400 famílias cultivam café, a diretora pôde constatar os desafios enfrentados pelos produtores, que precisam percorrer mais de 200 quilômetros até Assis Brasil — o ponto mais próximo com estrutura adequada para beneficiamento da produção.


A presidente da Copasfe, Nilva Lima, destacou a importância dos equipamentos para os produtores locais: “Com esse investimento que a ABDI está trazendo, nossa preocupação vai acabar. Não vamos mais ter problemas. Agora estamos felizes em continuar produzindo, porque sabemos que teremos onde descascar e secar nosso café”, afirmou.



Em Senador Guiomard, a Cooperativa Agroextrativista Bonal (Coop-Bonal) congrega cerca de 200 famílias, das quais 100 são de cafeicultores. Além do café, a cooperativa também atua com borracha, palmito e frutas.


O superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro, ressaltou a relevância da parceria para os pequenos produtores: “Essa parceria é fundamental, pois sabemos das dificuldades enfrentadas por quem cultiva um, dois ou três hectares de café e não tem onde beneficiar sua produção para comercialização”, declarou.


Durante as visitas, a diretora da ABDI destacou os benefícios esperados com a ampliação do projeto, como a redução de custos com transporte e beneficiamento, o aumento da renda de agricultores familiares e a geração de empregos por meio da industrialização local.


“Ao levarmos estruturas de beneficiamento para esses municípios, resolvemos um problema logístico e criamos as bases para uma industrialização inteligente e inclusiva, exatamente como prevê a Nova Indústria Brasil (NIB)”, afirmou Perpétua Almeida.



A diretora ainda enfatizou que a iniciativa contempla ações de capacitação de produtores:


“Cada equipamento que instalamos e cada agricultor que capacitamos representa um passo para transformar o café acreano em commodity de valor agregado, gerando renda direta para quem trabalha a terra e fortalecendo toda a cadeia produtiva”, concluiu.


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