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Acre registra queda de 20% nos feminicídios em 2024, aponta Mapa

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Apesar da estabilidade nos números nacionais de feminicídio, o Acre teve uma redução de 20% no número de mulheres assassinadas em razão do gênero entre 2023 e 2024, segundo dados do novo Mapa da Violência divulgado na quarta-feira (11). O estado passou de 10 vítimas em 2023 para 8 no ano passado, com uma taxa de 1,82 casos por 100 mil mulheres, acima da média nacional.


O levantamento indica que, em todo o país, foram registrados 1.459 feminicídios em 2024, 10 a mais do que no ano anterior, o que representa um aumento discreto de 0,69%. Com isso, o Brasil manteve uma taxa de 1,34 assassinatos por 100 mil mulheres, repetindo os índices de 2022 e 2023. Desde 2020, o número absoluto de casos tem oscilado: foram 1.355 vítimas em 2020, 1.359 em 2021, 1.451 em 2022, 1.449 em 2023 e 1.459 em 2024.


Os dados mostram ainda que o número de feminicídios por dia continua alarmante: quatro mulheres são mortas diariamente por motivações ligadas ao gênero, em contextos de violência doméstica, familiar, ou por menosprezo e discriminação à condição do sexo feminino.

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No Acre, mesmo com a redução no número absoluto, a taxa permanece alta em comparação com estados da região Norte. Amazonas (30 vítimas) e Pará (50 vítimas) lideraram os registros absolutos em 2024 na região, mas o Amapá e o Tocantins se destacaram pelas maiores quedas percentuais do país: -50% e -33,33%, respectivamente.


A tendência nacional indica estabilidade após um período de crescimento: a taxa de feminicídios por 100 mil mulheres caiu de 1,27 em 2020 para 1,26 em 2021, subindo para 1,34 em 2022 e mantendo esse patamar até 2024.


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