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O valor da cesta básica em Rio Branco teve uma leve queda no mês de junho, segundo pesquisa realizada pela Fecomércio Acre. O levantamento apontou que o custo médio dos itens essenciais ficou em R$ 650,63, uma redução de 1,94% em relação ao mês anterior. Em maio, o preço estava em R$ 694,75. No acumulado do ano, a queda chega a 2,01%.
A pesquisa leva em conta os produtos mais consumidos por famílias com renda de até R$ 2 mil, compostas por três adultos ou dois adultos e duas crianças. Os dados foram coletados em um dos supermercados mais movimentados da capital e abrangem alimentos como arroz, carne, feijão, leite, farinha, batata, tomate, pão francês, café, banana, açúcar, óleo, margarina, biscoito e macarrão.
Embora o custo médio esteja em R$ 650,63, os preços podem variar bastante. Quem pesquisa consegue encontrar a cesta por até R$ 568,76. Já quem opta por comprar tudo em um único local pode pagar até R$ 715,79.
Os principais responsáveis pela queda em junho foram produtos como o tomate, que teve redução expressiva de 36,99%, seguido pela margarina (-30,16%), biscoito (-25,21%) e feijão (-12,24%). Houve também redução nos preços da carne, banana, açúcar e farinha. Em contrapartida, alguns itens ficaram mais caros, como o leite (8,91%), a batata (10,43%) e o pão francês (5,59%).
Para o assessor da presidência da Fecomércio Acre, Egídio Garó, a redução nos preços reflete um cenário mais positivo da economia. Segundo ele, o aumento da produção agrícola e industrial, somado à desaceleração da inflação, tem contribuído para tornar os alimentos mais acessíveis.
“Os resultados do ano indicam que, a partir dos próximos meses, poderemos observar outras reduções no preço da cesta básica praticado pelo varejo rio-branquense”, afirma Garó. Ele também destaca a importância de evitar o parcelamento desses produtos, recomendando que as compras sejam feitas à vista sempre que possível. “Por ser um bem de consumo não durável, é importante evitar o uso do cartão de crédito, o que pode contribuir para reduzir o endividamento das famílias”, conclui.