A atual situação do PT, na eleição do próximo ano, no Acre, não será nada confortável. Não tem um nome com densidade eleitoral capaz de disputar com chance o governo com os candidatos do campo da direita. Terá dificuldade em montar chapas competitivas para deputado federal e deputado estadual, mesmo numa federação com outros partidos de esquerda. Seu único trunfo ao qual deve se agarrar é o da candidatura do que restou das suas lideranças, o ex-governador Jorge Viana (PT), que disputará o Senado. Tem aparecido sempre em segundo lugar nas pesquisas, pelo fato de ter votos além dos muros do seu partido. Mas, mesmo assim, não terá uma eleição confortável. Todas as antigas lideranças petistas estão aboletadas em cargos no governo do Lula e não pensam em ajudar o partido com suas candidaturas. O JV terá que caminhar só. Os aliados antigos estão em esmagadora maioria aliados aos tradicionais adversários de batalhas passadas. Não há mais cargos para distribuir entre os ex-aliados. É neste cenário que o PT vai tentar sair do purgatório em que se encontra, na eleição de 2026. Sem ter onde jogar, vão jogar tudo para tentar eleger ao menos Jorge Viana para o Senado. É difícil o caminho do PT. É a política.
ESPERAVA MAIS
Caso fosse alguém sem qualificação, até se dava um desconto. Mas não é o caso do deputado federal José Adriano (PP) – empresário experiente e qualificado – que ainda não disse o que foi fazer na Câmara Federal. Pelas suas qualidades, esperava-se uma atuação parlamentar ativa e expressiva.
BRINCAR COM FOGO
É improvável que a ex-prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, vá disputar um mandato de deputada federal no PP. A chapa PP-União Brasil, que vai virar federação, tem seis deputados federais com milionárias emendas parlamentares, estruturas de campanha, e deverão receber para suas campanhas, um mínimo de 7 milhões de reais para estourar. Sem falar na milionária grana do Fundo Eleitoral. Seria brincar com fogo disputar nesta chapa.
DISPUTA POLARIZADA
A disputa para a Câmara Federal, no próximo ano, terá uma guerra particular pelos votos de Brasiléia, entre as candidatas Leila Galvão e Fernanda Hassem. Devem ser as mais votadas daquele município. Mas, nenhuma virá eleita só com os votos do município. Terão que inteirar fora.
ACABOU A LUA DE MEL
Pela violenta batalha campal entre manifestantes contra a política de imigração do governo dos EUA e policiais da Guarda Nacional, acionada pelo presidente Trump, mostra que acabou mais cedo do que se esperava, a lua de mel da população com o trumpismo.
PARA DEIXAR CLARO
Arrumar os ramais é de competência exclusiva de prefeitos e não do estado. Se o governo quiser fazer uma parceria, é outra coisa. E todos os prefeitos do Acre se elegeram prometendo deixar os ramais trafegáveis. Mas, ficou no discurso e na velha promessa de campanha.
SÉRIE B
O MDB não tem um deputado federal, um senador, vem de derrotas seguidas para a prefeitura da capital, fracassou na disputa do governo, e vive uma fase de decadência, mais na base do nome e do belo passado histórico. E se o senador Alan Rick (UB) não cumprir a promessa de filiar-se ao partido para ter candidato próprio ao governo, o ex-Glorioso do Dr. Ulysses Guimarães pode acabar sendo rebaixado para a Série B da política. A política é uma roda que gira.
MARCAR POSIÇÃO
O depoimento desta segunda-feira do ex-presidente Jair Bolsonaro e do grupo da cúpula que tramou um golpe de estado, no STF, será apenas para marcar posição. Tudo caminha para que ao final do processo que o Bolsonaro e seu grupo de militares respondem, terminará em condenação. O Bolsonaro está fora da próxima eleição, será mero eleitor.
NÃO DESMONTA O BOM TRABALHO
Todo mundo tem o direito de não gostar do governo do Gladson Cameli; de não gostar da gestão do secretário de Educação, Aberson Carvalho; mas não se pode deixar de reconhecer que foi feito muito por ambos pela Educação. Há muito mais pontos positivos do que negativos. Ninguém consegue numa gestão cumprir 100% das metas. O fato de ser mostrado na mídia nacional uma escola em situação precária no Bujari (mas com professor), não invalida toda a gestão feita até aqui. E erros são para serem corrigidos. Ponto. E a vida segue.
PSB FICOU NO NOME
Com a anunciada saída do deputado Adailton Cruz do PSB, o partido ficará praticamente restrito no estado a dois nomes sem mandatos: ex-deputado Jenilson Leite e o do ex-governador César Messias.
NÃO É PARA COMEMORAR
Nem os governos do PT e nem o governo atual conseguiram reverter o crescimento do desemprego no Acre. Não geraram empregos e nem renda para tirar o estado da pindaíba econômica. O estado é um dos 12 em que existem mais famílias cadastradas no Bolsa Família que com emprego de carteira assinada. Não é para se comemorar.
VOTO QUE MAIS QUEBRA
O IBGE registrou o crescimento do público evangélico no Acre. Politicamente, não quer dizer muita coisa, o voto evangélico é mais quebrado do que arroz de terceira. Todos os Pastores que tentaram se eleger vereador e deputado, na última eleição, foram derrotados. A grana fala mais alto que a fé no dia da eleição.
CALO DO BOCA
Com as suas postagens nas redes sociais cobrando e fazendo sarcasmo da gestão do prefeito Bocalom, o vereador Eber Machado (MDB) transformou-se no seu maior calo. E como ninguém da PMRB contesta, ele vai deitando e rolando no silêncio oficial.
PODE DAR DOBRADINHA
Os secretários de Saúde, Rennan Biths (Prefeitura); e Pedro Pascoal (Estado) trabalham em parceria administrativa. Como a tendência do Pascoal é ser candidato a deputado federal no próximo ano, é possível que o Biths venha a ser um de seus apoiadores.
PANOS QUENTES
Tudo indica que colocaram panos quentes na discussão sobre o PCCR da Saúde. Parece que enterraram uma caveira de burro neste PCCR, que nunca é concluído, e com desculpas esfarrapadas vai sendo empurrado com a barriga entra governo e sai governo. E os servidores continuam a chupar os dedos. Até os líderes sindicais calaram.
NADA DE INOVADOR
Perguntei ontem a um parlamentar que tem um nicho em Brasiléia, sobre como via a gestão do prefeito Carlinho do Pelado. Foi curto na resposta: “Faz apenas feijão com arroz, nada de inovador.” Tem razão. Não se consegue ver mudanças urbanísticas na cidade.
PROBLEMA É A CHAPA
A Perpétua Almeida (PCdoB) é uma política calejada, ganhou e perdeu várias eleições. É candidata a deputada federal. O seu problema será a composição para a Câmara Federal no campo da esquerda, se não tiver uma boa chapa pode ser bem votada e não se eleger.
NUNCA SE SABE
O governador Gladson Cameli deveria se preocupar em ajudar a eleger para a ALEAC, pessoas que sejam leais. Quando se deixa o governo, nunca se sabe o que pode acontecer na política.
DOIS BLEFADOS
A fusão MDB-PSDB será a união de dois blefados na política. Ambos perderam o protagonismo que tinham no cenário nacional, quando puxavam os grandes debates. Hoje, vivem do passado
FRASE MARCANTE
“Amigos sempre se tem se deles não se precisa.” Tito de Barros.O DIFÍCIL CAMINHO DO PT
A atual situação do PT, na eleição do próximo ano, no Acre, não será nada confortável. Não tem um nome com densidade eleitoral capaz de disputar com chance o governo com os candidatos do campo da direita. Terá dificuldade em montar chapas competitivas para deputado federal e deputado estadual, mesmo numa federação com outros partidos de esquerda. Seu único trunfo ao qual deve se agarrar é o da candidatura do que restou das suas lideranças, o ex-governador Jorge Viana (PT), que disputará o Senado. Tem aparecido sempre em segundo lugar nas pesquisas, pelo fato de ter votos além dos muros do seu partido. Mas, mesmo assim, não terá uma eleição confortável. Todas as antigas lideranças petistas estão aboletadas em cargos no governo do Lula e não pensam em ajudar o partido com suas candidaturas. O JV terá que caminhar só. Os aliados antigos estão em esmagadora maioria aliados aos tradicionais adversários de batalhas passadas. Não há mais cargos para distribuir entre os ex-aliados. É neste cenário que o PT vai tentar sair do purgatório em que se encontra, na eleição de 2026. Sem ter onde jogar, vão jogar tudo para tentar eleger ao menos Jorge Viana para o Senado. É difícil o caminho do PT. É a política.
ESPERAVA MAIS
Caso fosse alguém sem qualificação, até se dava um desconto. Mas não é o caso do deputado federal José Adriano (PP) – empresário experiente e qualificado – que ainda não disse o que foi fazer na Câmara Federal. Pelas suas qualidades, esperava-se uma atuação parlamentar ativa e expressiva.
BRINCAR COM FOGO
É improvável que a ex-prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, vá disputar um mandato de deputada federal no PP. A chapa PP-União Brasil, que vai virar federação, tem seis deputados federais com milionárias emendas parlamentares, estruturas de campanha, e deverão receber para suas campanhas, um mínimo de 7 milhões de reais para estourar. Sem falar na milionária grana do Fundo Eleitoral. Seria brincar com fogo disputar nesta chapa.
DISPUTA POLARIZADA
A disputa para a Câmara Federal, no próximo ano, terá uma guerra particular pelos votos de Brasiléia, entre as candidatas Leila Galvão e Fernanda Hassem. Devem ser as mais votadas daquele município. Mas, nenhuma virá eleita só com os votos do município. Terão que inteirar fora.
ACABOU A LUA DE MEL
Pela violenta batalha campal entre manifestantes contra a política de imigração do governo dos EUA e policiais da Guarda Nacional, acionada pelo presidente Trump, mostra que acabou mais cedo do que se esperava, a lua de mel da população com o trumpismo.
PARA DEIXAR CLARO
Arrumar os ramais é de competência exclusiva de prefeitos e não do estado. Se o governo quiser fazer uma parceria, é outra coisa. E todos os prefeitos do Acre se elegeram prometendo deixar os ramais trafegáveis. Mas, ficou no discurso e na velha promessa de campanha.
SÉRIE B
O MDB não tem um deputado federal, um senador, vem de derrotas seguidas para a prefeitura da capital, fracassou na disputa do governo, e vive uma fase de decadência, mais na base do nome e do belo passado histórico. E se o senador Alan Rick (UB) não cumprir a promessa de filiar-se ao partido para ter candidato próprio ao governo, o ex-Glorioso do Dr. Ulysses Guimarães pode acabar sendo rebaixado para a Série B da política. A política é uma roda que gira.
MARCAR POSIÇÃO
O depoimento desta segunda-feira do ex-presidente Jair Bolsonaro e do grupo da cúpula que tramou um golpe de estado, no STF, será apenas para marcar posição. Tudo caminha para que ao final do processo que o Bolsonaro e seu grupo de militares respondem, terminará em condenação. O Bolsonaro está fora da próxima eleição, será mero eleitor.
NÃO DESMONTA O BOM TRABALHO
Todo mundo tem o direito de não gostar do governo do Gladson Cameli; de não gostar da gestão do secretário de Educação, Aberson Carvalho; mas não se pode deixar de reconhecer que foi feito muito por ambos pela Educação. Há muito mais pontos positivos do que negativos. Ninguém consegue numa gestão cumprir 100% das metas. O fato de ser mostrado na mídia nacional uma escola em situação precária no Bujari (mas com professor), não invalida toda a gestão feita até aqui. E erros são para serem corrigidos. Ponto. E a vida segue.
PSB FICOU NO NOME
Com a anunciada saída do deputado Adailton Cruz do PSB, o partido ficará praticamente restrito no estado a dois nomes sem mandatos: ex-deputado Jenilson Leite e o do ex-governador César Messias.
NÃO É PARA COMEMORAR
Nem os governos do PT e nem o governo atual conseguiram reverter o crescimento do desemprego no Acre. Não geraram empregos e nem renda para tirar o estado da pindaíba econômica. O estado é um dos 12 em que existem mais famílias cadastradas no Bolsa Família que com emprego de carteira assinada. Não é para se comemorar.
VOTO QUE MAIS QUEBRA
O IBGE registrou o crescimento do público evangélico no Acre. Politicamente, não quer dizer muita coisa, o voto evangélico é mais quebrado do que arroz de terceira. Todos os Pastores que tentaram se eleger vereador e deputado, na última eleição, foram derrotados. A grana fala mais alto que a fé no dia da eleição.
CALO DO BOCA
Com as suas postagens nas redes sociais cobrando e fazendo sarcasmo da gestão do prefeito Bocalom, o vereador Eber Machado (MDB) transformou-se no seu maior calo. E como ninguém da PMRB contesta, ele vai deitando e rolando no silêncio oficial.
PODE DAR DOBRADINHA
Os secretários de Saúde, Rennan Biths (Prefeitura); e Pedro Pascoal (Estado) trabalham em parceria administrativa. Como a tendência do Pascoal é ser candidato a deputado federal no próximo ano, é possível que o Biths venha a ser um de seus apoiadores.
PANOS QUENTES
Tudo indica que colocaram panos quentes na discussão sobre o PCCR da Saúde. Parece que enterraram uma caveira de burro neste PCCR, que nunca é concluído, e com desculpas esfarrapadas vai sendo empurrado com a barriga entra governo e sai governo. E os servidores continuam a chupar os dedos. Até os líderes sindicais calaram.
NADA DE INOVADOR
Perguntei ontem a um parlamentar que tem um nicho em Brasiléia, sobre como via a gestão do prefeito Carlinho do Pelado. Foi curto na resposta: “Faz apenas feijão com arroz, nada de inovador.” Tem razão. Não se consegue ver mudanças urbanísticas na cidade.
PROBLEMA É A CHAPA
A Perpétua Almeida (PCdoB) é uma política calejada, ganhou e perdeu várias eleições. É candidata a deputada federal. O seu problema será a composição para a Câmara Federal no campo da esquerda, se não tiver uma boa chapa pode ser bem votada e não se eleger.
NUNCA SE SABE
O governador Gladson Cameli deveria se preocupar em ajudar a eleger para a ALEAC, pessoas que sejam leais. Quando se deixa o governo, nunca se sabe o que pode acontecer na política.
DOIS BLEFADOS
A fusão MDB-PSDB será a união de dois blefados na política. Ambos perderam o protagonismo que tinham no cenário nacional, quando puxavam os grandes debates. Hoje, vivem do passado
FRASE MARCANTE
“Amigos sempre se tem se deles não se precisa.” Tito de Barros.