Em um canto humilde do bairro Ayrton Sena, em Rio Branco, mora Célio Guimarães, um trabalhador da construção civil que há pouco mais de um ano viu sua vida mudar drasticamente. Célio é daqueles homens que sempre sustentaram a família com suor e dignidade, acostumado a enfrentar o sol e o cimento para garantir o pão de cada dia. Mas o destino lhe pregou uma peça dolorosa.
Tudo começou em um dia aparentemente comum de trabalho, quando Célio pisou em um prego. Um acidente simples, que para muitos seria apenas um incômodo passageiro, mas para ele se tornou o início de um pesadelo. Dias depois, enfrentando complicações e sem acesso rápido ao tratamento adequado, precisou amputar uma das pernas.
Determinando a não se entregar, Célio construiu com as próprias mãos uma prótese improvisada. Ele queria voltar a andar, a trabalhar, a sentir-se útil. Mas o esforço teve um preço alto: sofreu uma nova queda, agravando ainda mais sua condição, o que levou à amputação da segunda perna.
Hoje, Célio está acamado. Sem poder trabalhar, depende da solidariedade de quem possa ajudá-lo. Os medicamentos são caros e frequentes, e ele ainda sonha com um par de próteses verdadeiras, um sonho que representa não apenas o desejo de caminhar, mas de recuperar sua dignidade, sua autonomia e parte da vida que lhe foi arrancada.
Ao saber de sua história, o videomaker do ac24horas, Kennedy Santos, foi até sua casa. Ele o chamou, pedindo apenas a chance de ser ouvido. A história de Célio Guimarães é um lembrete de como a vida pode mudar de uma hora para outra, e de como a empatia pode ser a ponte entre o sofrimento e a esperança.
VEJA O VÍDEO:
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