Depois de uma perseguição, na madrugada deste sábado, 7, equipes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e da Polícia Militar, prenderam Erick Alves de Lima, 22 anos, que é estudante de medicina na Bolívia. Segundo a polícia, ele transportava 100 pacotes de cigarros contrabandeados em uma motocicleta e tentou fugir.
Durante o cumprimento da Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, uma equipe do Gefron realizava abordagens de rotina na BR-364, nas proximidades da ponte Rio Iquiri, zona rural de Rio Branco. Foi dada ordem de parada, mas o condutor da moto ignorou todos os sinais sonoros e luminosos emitidos pela viatura, desobedecendo a ordem de parada e empreendendo fuga em alta velocidade em direção à cidade.
Segundo o Gefron, a fuga ocorreu pela Rodovia BR-364, sendo caracterizada por condução extremamente perigosa, com velocidade constantemente superior a 110 km/h, manobras arriscadas, circulação na contramão e desrespeito às normas de trânsito, colocando em risco a integridade de outros condutores e pedestres. Diversos veículos, segundo o Gefron, foram forçados a sair da via pública para evitar colisões.
O condutor percorreu aproximadamente 30 km do ponto inicial da tentativa de abordagem até entrar no bairro Cidade do Povo, em Rio Branco, agravando ainda mais o risco, devido à grande movimentação de pessoas e veículos naquele horário.
Após transitar por diversas quadras e cruzamentos dentro do bairro, a motocicleta apresentou problemas na transmissão, impossibilitando a continuidade da fuga. Na abordagem policial, foi constatado que Erick Alves de Lima transportava mil e vinte maços de cigarros contrabandeados provenientes de país vizinho.
Na fuga, o baú da motocicleta se desprendeu e caiu às margens da rodovia, mas um morador presenciou a fuga, recolheu o baú e o entregou na Delegacia de Flagrantes, com maços de cigarro em seu interior.
Erick Alves de Lima foi conduzido à Delegacia de Flagrantes de Rio Branco e o cigarro foi entregue na Receita Federal do Brasil.
“O que chamou a atenção dos policiais é o fato do cidadão ser estudante medicina lá na Bolívia. Durante a abordagem hoje pela madrugada um dos policiais o reconheceu. Ele sempre passa pela barreira de Plácido de Castro,só que lamentavelmente dessa vez estava cometendo aí um ato ilícito”, relatou o comandante do Gefron, coronel Assis.