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Toffoli anula atos de Moro em ação contra ex-ministro Paulo Bernardo

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sessão da Primeira Turma da Corte • Carlos Moura/SCO/STF
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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou, nesta sexta-feira (6), todas as provas no âmbito da Operação Lava Jato que incriminavam o ex-ministro Paulo Bernardo. Ele ocupou a pasta do Planejamento nos dois primeiros governos Lula e a das Comunicações na gestão de Dilma Rousseff.


O relator do caso entendeu que não havia “justa causa” nos atos praticados pelo então juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.


O ministro estendeu os efeitos de outra declaração de nulidade da operação contra Guilherme de Salles Gonçalves, advogado alvo de duas ações da Polícia Federal em investigações decorrentes da Lava Jato e corréu de Bernardo em ações penais.

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“Cuidava-se, no caso, de várias fases da ‘Operação Pixuleco’ – decorrente da Lava Jato -, tendo sido reconhecida a existência de conluio entre o ex-juiz Sergio Moro e integrantes do Ministério Público a partir de circunstância objetiva envolvendo o prévio acerto entre acusação e magistrado para deflagração de operações policiais que tinham como alvos o ora requerente, bem como Guilherme de Salles Gonçalves”, diz o relator.


Toffoli entendeu serem idênticas as situações jurídicas em relação aos dois, como afirmava a defesa.


“Diante de tal quadro de absoluta anomalia institucional, em que Ministério Público e Judiciário atuavam em conluio em desfavor de alvos previamente escolhidos, a decisão deste e. STF deixa claro que o procedimento em desfavor do peticionário é fundamentado em medidas que desbordam, em muito, dos limites do devido processo legal”, alegou a defesa do ex-ministro no pedido.


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