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Trump proíbe entrada nos Estados Unidos de viajantes de 12 países

Presidente dos EUA, Donald Trump, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington • 30/05/2025REUTERS/Nathan Howard

O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou medida proibindo a entrada de viajantes de determinados países nos Estados Unidos, informou a CBS News, citando autoridades do governo. Ele disse que a medida é necessária para proteger o país contra “terroristas estrangeiros” e outras ameaças à segurança.


A diretriz faz parte de uma repressão à imigração que Trump lançou este ano, no início de seu segundo mandato, que também incluiu a deportação para El Salvador de centenas de venezuelanos suspeitos de serem membros de gangues, bem como esforços para negar matrículas de alguns estudantes estrangeiros e deportar outros.


A medida restringe e limita totalmente a entrada de cidadãos de 12 países: Afeganistão, Mianmar, Chade, Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.


A entrada de pessoas de outros sete países – Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela – será parcialmente restrita, de acordo com a CBS News.


“Não permitiremos que entrem em nosso país pessoas que queiram nos fazer mal”, afirmou Trump em vídeo divulgado no X. Ele disse que a lista pode ser revisada e novos países acrescentados.


A proclamação entrará em vigor em 9 de junho. Os vistos emitidos antes dessa data não serão revogados.


Durante seu primeiro mandato, Trump anunciou a proibição de viajantes de sete países de maioria muçulmana — uma política que passou por várias iterações antes de ser confirmada pela Suprema Corte em 2018.


O ex-presidente Joe Biden, democrata que sucedeu Trump, revogou a proibição em 2021, classificando a medida como “uma mancha na consciência nacional”.


Donald Trump disse que os países sujeitos às restrições mais severas foram determinados por abrigar “presença em larga escala de terroristas”, não cooperar com a segurança de vistos e ter uma incapacidade de verificar as identidades dos viajantes, manutenção de registros inadequados de históricos criminais e altas taxas de permanência nos Estados Unidos.


“Não podemos ter uma imigração aberta de qualquer país onde não possamos examinar e selecionar de forma segura e confiável aqueles que procuram entrar nos Estados Unidos”, disse o presidente.


Como exemplo da necessidade das novas restrições, ele citou o incidente de domingo em Boulder, no Colorado, no qual um homem jogou uma bomba de gasolina em uma multidão de manifestantes pró-Israel.


Um cidadão egípcio, Mohamed Sabry Soliman, foi acusado pelo ataque. Autoridades federais disseram que Soliman havia ultrapassado o prazo de validade de seu visto de turista e tinha permissão de trabalho vencida — embora o Egito não esteja na lista de países que enfrentam restrições de viagem.


(Reportagem adicional de Jeff Mason, Nandita Bose, Martin Petty, Daphne Psaledakis, Charlotte Greenfield e Shoon Naing)


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