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Desmate: Acre passa de 7 mil km² e estado está entre os que mais derrubam floresta

Foto: Sérgio Vale
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No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quinta-feira, 05, os dados do sistema Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), acendem um alerta sobre a contínua pressão sobre a floresta amazônica no Acre. Entre 2008 e 2024, o estado acumulou 7.229,38 km² de área desmatada, ocupando a quinta posição entre os nove estados da Amazônia Legal.


Em 2009 chegou a registrar 161,73 km², um dos menores índices da série histórica, mas nos anos seguintes vem passando por uma longa escalada, com destaque para o período de 2018 a 2022.


Em 2019, já sob a gestão do governador Gladson Cameli (PP), o desmatamento saltou para 706,88 km², crescendo novamente em 2020 (660,72 km²) e atingindo seu ápice em 2022, com 1.005,86 km² de floresta derrubada, o maior valor desde o início da série.

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Em 2023 e 2024, houve uma leve retração nos números: 462,95 km² e 409,00 km², respectivamente. Ainda assim, o nível segue elevado em relação à média histórica e indica pressão constante sobre o território florestal acreano. Apesar de ocupar uma área territorial consideravelmente menor que os líderes do ranking Pará, Mato Grosso e Amazonas, o Acre responde por 5,57% de todo o desmatamento ocorrido na Amazônia Legal no período analisado, ficando à frente de estados como Roraima, Maranhão, Amapá e Tocantins.


Em 2025, para conter os índices, o governador Gladson Cameli se antecipou e deflagrou a Operação Contenção Verde, na tentativa de freiar o desmatamento ilegal, especialmente nos municípios acreanos considerados críticos. Os dados só serão obtidos ao final do ano.


A ação é coordenada pela Casa Civil e executada pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Polícia Militar do Acre (PMAC), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), Defesa Civil Estadual, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), Grupamento Especial de Fronteira (Gefron), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com apoio do Programa REM.


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