Das eleições de 2026 resultarão o futuro do nosso país, seja para o bem, ou seja, para o mal
Sem dúvidas, a jóia principal da nossa coroa da nossa atividade política estará em disputa nas eleições de 2026. Reporto-me àquele que irá ocupar a presidência da nossa República, afinal de contas, o regime presidencialista confere àquele que for eleito presidente, em nosso país, um duplo comando, o do nosso Estado, e também do nosso governo.
Nos regimes parlamentaristas seus presidentes são eleitos para cumprirem mandatos com prazos fixos e determinados, mas apenas como chefes de Estados, e não de governo, até porque, as chefias de governos são determinadas pelas maiorias dos seus respectivos parlamentos, mas não disporão de mandatos, portanto, poderão ser destituídos das funções, bastando para tanto, que a maioria dos seus parlamentos determine.
Infelizmente, no nosso país, o regime que vivenciamos não poderá ser considerado presidencialista e nem parlamentarista, e sim, uma mistura de ambos, diga-se de passagem, uma mistura propositadamente preparadas para atender os mais escusos interesses, jamais o interesse público, afinal de contas, quando engendradas, àqueles que em suas campanhas eleitorais denominavam de “povo”, são prontamente excluídos.
A nossa maldita polarização política resultou da precariedade do nosso regime presidencialista. Presentemente, dada a nociva polarização “Lula/Bolsanaro, no plano nacional, o presidente Lula não consegue governar e os nossos legisladores insistem em governar, e no meio dos tantos tiroteios acusatórios, quando convocado a fazer arbitragens, o nosso próprio Poder Judiciário, até mesmo o nosso STF, vem se tornando um dos seus alvos preferidos pelos bolsonaristas.
Como tenho aversão, diria até, nojo, ao clima político reinante no nosso país, quando Jair Bolsonro presidia o nosso país, àqueles que lhes faziam oposição, no caso, os lulistas, não lhes dava a menor trégua, ou seja, faziam o que hoje estão fazendo os bolsonaristas, e em dozes cavalares, contra o governo Lula, este no curso do seu terceiro mandato presidencial.
Para além da escolha do nosso futuro presidente, das eleições de 2026, nós brasileiros, iremos escolher os nossos 27 governadores, 54 dos nossos 81 senadores e todos os nossos 513 deputados federais, e ao que tudo está nos levando a crer, após as instituições do chamado fundo eleitoral e das emendas parlamentares aos nossos orçamentos públicos, politicamente, as reais e necessárias mudanças que o nosso país tanto precisa não irão acontecer, como nada acontece quando se troca seis por meia dúzia. O então rei Pelé foi duramente criticado por haver dito que o eleitor brasileiro não sabe votar, corrigindo-o, digo eu: não interessa as nossas elites, as de natureza política, que o nosso o povo saiba votar.