Rainer Cadete volta a interpretar Celso na novela Êta Mundo Melhor!, que estreia dia 30 na Globo • Foto: Manoella Mello/TV Globo
“O Celso é outro”, adianta o ator Rainer Cadete sobre a volta do personagem engomadinho de Êta Mundo Bom! (2016). Na continuação da novela, Êta Mundo Melhor!, que estreia no próximo dia 30 na Globo, ele retoma o papel com uma nova perspectiva, recheada de contradições.
“Somos outros. Eu sou outro. O Brasil é outro. O país é outro. O Celso também é outro. É uma nova história”, afirma o ator, ao comentar o que o público pode esperar da saga escrita por Walcyr Carrasco e Mauro Wilson.
“Uma hora ele é bom. Uma hora ele é mau. Uma hora ele é um mau bom. Eu também fico confuso com isso. Mas é que nem a gente. A gente é vilão para algumas pessoas e mocinho para outras”, tenta explicar o intérprete.
Na nova trama, Celso ficará viúvo logo na segunda semana da novela, após a morte de Maria (Bianca Bin) em decorrência de um atropelamento. Fragilizado e sem a herança da tia Anastácia (Eliane Giardini), ele será manipulado por Sandra (Flávia Alessandra) para retomar as armações para se apossar da fortuna de Candinho (Sergio Guizé).
Ao mesmo tempo, ele se apaixonará pela enfermeira Estela, vivida por Larissa Manoela, o que promete humanizar seus conflitos. Para o ator, o reencontro com o personagem foi natural, mas exigiu redescobertas.
“É como se fosse começar de novo com aquela essência que eu já conheço do Celso. Com aquele jeito de época que eu já lembro, mas com uma dramaturgia nova, com relações novas. Então, é uma coisa nova também para mim. E eu acho que vai ser [novo] para o público.”
Ele também conta que se sente mais seguro neste momento da carreira. “Naquela época, era mais jovem e tinha que fazer tudo para dar certo. Agora, estou deixando fluir mais. Já deu certo ali. Vai dar certo aqui de novo. Tenho mais paz para curtir o processo.”
Além de provocar o público com a ambiguidade de Celso, a novela pretende passar uma mensagem de esperança. “Tudo que acontece de ruim na vida da gente é para melhorar. A gente esquece, às vezes, dos pequenos milagres da vida. Não existe felicidade. Existem momentos de alegria. E a gente tem que aprender a curtir isso”, resume Cadete.
Ele faz um apelo bem-humorado aos telespectadores: “Espero que vocês tenham bastante paciência com o Celso. E que torçam para ele melhorar. Tudo tem uma razão”.