Putin e Netanyahu estão sempre prontos para a guerra, pois suas beligerâncias estão impregnadas nos seus DNAs
No que dependesse dos comandantes em chefe da outrora URSS-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, jamais o referido império teria chegado ao fim. Porém, entre os anos 1988 e 1991, após ter sido eleito presidente do Soviete Supremo, Mikhail Gorbatchov se dispôs a implementar uma série de medidas econômicas, entre elas, a perestroika e a glasnost. Destas resultaram a independência dos 15 Estados que compunham a URSS e no próprio fim da União soviética.
Presentemente, o atual ditador/presidente, Wladimir Putin, num comportamento absolutamente oposto ao de Mikhail Gorbatchov, tem se revelado um radical saudosista da então URSS, e a provar que sim, tem feito o diabo para anexar parte da Ucrânia à Rússia.
Em 2014, a Rússia já havia se apossado da Criméia, e mais recentemente, ou seja, a partir de 2022, de grandes partes de Donetsk e Luhansk estas, inquestionavelmente, pertencentes à Ucrânia. Para melhor compreensão: Vladimir Putin está no poder desde o dia 7/5/2000.
Vejamos o que diz o princípio da autodeterminação dos povos: “todos os povos reconhecidos no direito internacional, tem o direito de decidir o seu estatuto político, bem como a prosperar livremente o seu desenvolvimento, econômico e cultural.”
Daí a pergunta que se impõe: A Rússia comandada por Wladimir Putin está obedecendo à referida determinação? Claro que não. E se não, qual tem sido o comportamento dos demais países que apoiaram tão importante dispositivo e com prevalência internacional? Resposta: dependendo dos seus próprios interesses, cada um deles vem decidindo pelo que melhor lhe convier, inclusive os próprios EUA.
Vamos a outro personagem, igual ou pior que Wladimir Putin, no caso, o beligerante Benjamin Netanyhru, ora no poder em Israel. O que este sujeito tem feito para exterminar um povo, os palestinos, não tem tido limites, e neste caso, ainda pior, contando com o irrestrito apoio dos EUA.
À pretexto de combater os terroristas do Hamas, milhares de civis, entre eles, crianças, mulheres e deficientes físicos, sabidamente inocentes, já perderam suas vidas em resposta ao brutal e inaceitável atentado terroristas promovido pelo Hamas, no dia 7-10-2023 em solo israelense. Do referido atentado, 1.139 israelenses foram mortos.
Se no direito internacional não há lugar para os chefes de Estados vingativos, assim como, para o uso da força como instrumento de guerra, a dupla, Wladimir Putin e Benjamin Netanyahu, pelo ao menos, no Tribunal Internacional que trata dos crimes de guerras, já deveriam ter seus nomes estampado como os maiores criminosos de guerras dos novos tempos.