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Acre ocupa 23ª posição em ranking nacional de sustentabilidade social

Foto: Jardy Lopes
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O estado do Acre figura na 23ª colocação entre os 27 estados brasileiros no Ranking de Sustentabilidade Social, divulgado pelo Ranking de Competitividade dos Estados, com índice de 20,2%. O levantamento, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), avalia a atuação dos governos estaduais na redução da vulnerabilidade social da população.


A posição pouco favorável reflete os desafios enfrentados pelo estado na garantia dos direitos sociais fundamentais e na redução das desigualdades. O pilar da Sustentabilidade Social representa um dos principais indicadores do ranking — sendo o terceiro com maior peso no índice geral (11,5%), atrás apenas de Segurança Pública e Infraestrutura.


No ranking deste ano, Santa Catarina aparece como o estado mais bem avaliado, com 100% de desempenho no indicador, enquanto o Amapá ocupa a última posição, com 0,0%.

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O que é sustentabilidade social?


A sustentabilidade social vai além dos indicadores econômicos. O conceito considera uma visão multidimensional da vulnerabilidade e busca medir a eficiência do governo na promoção da dignidade humana ao longo de todas as fases da vida. Isso inclui desde o acesso a serviços de saúde e saneamento até questões como mortalidade infantil, trabalho infantil e desigualdade racial.


O levantamento também destaca um desequilíbrio regional: os estados das regiões Sul, Sudeste e o Distrito Federal concentram as melhores posições, enquanto Norte e Nordeste — onde está o Acre — ocupam, em sua maioria, as últimas colocações.


Indicadores avaliados


O ranking é composto por uma série de indicadores que refletem a capacidade do Estado de prevenir e enfrentar vulnerabilidades sociais. Entre os principais dados avaliados estão:


Inadequação de moradia: Percentual de domicílios urbanos com ao menos um critério de inadequação, conforme metodologia do IBGE.


Famílias abaixo da linha da pobreza: Percentual de domicílios com renda per capita inferior à linha de pobreza definida pelo Governo Federal.


Desigualdade de renda: Índice de Gini calculado sobre os rendimentos do trabalho da população ocupada.


Acesso ao saneamento básico (água e esgoto): Percentual de domicílios com acesso à rede geral de água e rede de esgoto.


Anos potenciais de vida perdidos: Média de anos não vividos por óbitos prematuros antes dos 70 anos.


Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): Medida geral do desenvolvimento socioeconômico estadual.


Mortalidade materna e infantil: Número de óbitos em gestantes e crianças menores de 5 anos por grupo populacional.


Desnutrição e obesidade infantil: Percentual de crianças entre 0 e 5 anos com magreza acentuada ou obesidade.


Cobertura vacinal: Percentual da população-alvo que recebeu as doses indicadas de vacinas.


Equilíbrio racial: Medida da presença proporcional da população negra em estratos privilegiados (educação, renda e longevidade).


Trabalho infantil: Proporção de crianças e adolescentes encontrados em situação de trabalho irregular.


Trabalho análogo à escravidão: Número de trabalhadores encontrados em condições degradantes, segundo o Ministério do Trabalho.


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