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Adailton quer PL que exige consulta popular para implantação de Centro POP

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Da redação ac24horas

O deputado estadual Adailton Cruz (PSB), autor do pedido de audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quinta-feira, 29, foi enfático ao criticar a forma como ocorreu a transferência do Centro POP para o bairro Castelo Branco. Em entrevista ao ac24horas Play, o parlamentar destacou que a audiência foi essencial para garantir que a população afetada fosse ouvida no processo.


“A audiência é de fundamental importância, primeiro para que a população fale e seja ouvida, porque a maior reclamação é que o processo de transferência foi feito sem que eles tenham sido ouvidos. Eu, particularmente, sou muito sensível à causa das pessoas mais expostas e também com relação a esse processo de mudança. Não concordo da forma que foi feita”, pontuou.


Adailton Cruz reforçou que já colocou sua equipe jurídica à disposição para questionar a decisão na Justiça. Segundo ele, medidas legais estão sendo adotadas para buscar uma solução mais dialogada e transparente.


“O meu pedido para a equipe do prefeito é que reveja essa situação. E nós, inclusive, já dispomos da nossa assessoria jurídica para entrar com uma Ação Civil Pública (ACP) para questionar essa transferência do Centro POP lá para o bairro Castelo Branco”, destacou.


Além disso, o deputado anunciou que irá apresentar um projeto de lei na próxima semana, estabelecendo critérios claros para a instalação desse tipo de equipamento social no Acre. O texto, segundo ele, terá como exigência fundamental a participação e o consentimento popular.


Foto: Sérgio Vale

“Vamos também apresentar, semana que vem, um projeto de lei que cria critérios para a implantação do Centro POP, tendo como principal referência a aprovação e o conhecimento popular”, destacou.


Embora tenha reiterado sua defesa dos direitos das pessoas em situação de rua, Adailton destacou que é preciso ouvir também aqueles que vivem nas comunidades diretamente impactadas.


“A gente tem que apoiar as pessoas que vivem na rua, que precisam de suporte, que precisam de apoio. Mas também eu vi eles, eu vi aqui representantes dessas pessoas que, inclusive, também são contrárias. Então o debate é para isso”, acrescentou.


O deputado fez questão de reconhecer a presença do secretário de Assistência Social, João Marcus Luz, na audiência, ressaltando a importância do diálogo, mas reafirmou sua posição contrária à forma como a mudança foi conduzida. “A gente respeita, mas, com relação a esta transferência, eu particularmente sou contrário. Acho que tem que ser revisto”, finalizou.


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Da redação ac24horas