Alan Rick: “Gladson é meu adversário”

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

Sobre nota na coluna dizendo que o Palácio Rio Branco não quer com ele uma reaproximação política, usando o Direito de Respostas, o senador Alan Rick (UB), mandou hoje (26) a seguinte postagem ao BLOG: “Irmão, sou eu que não quero papo com esse cara. Já mandou recados por assessores e amigos em comum pedindo uma reaproximação de mim. Fui eu que disse não! Gladson é adversário. Ele foi ingrato e desleal comigo”. A nota enviada pelo Alan mostra que todas as pontes estão quebradas e estará mesmo longe do palanque do governador Gladson Cameli em 2026: e, logicamente, a sua posição se estende para a candidatura ao governo da vice-governadora Mailza Assis (PP), que é a candidata do poder. O confronto está armado.


ESPAÇO ABERTO


Este BLOG exerce a democracia, o contraditório, e caso o governador Gladson queira fazer algum comentário a respeito, o espaço do BLOG está aberto para se posicionar.


GRANDE MISTÉRIO


O grande mistério da ruptura brusca das relações entre o governador Gladson Cameli e o senador Alan Rick (UB), é o que levou ao rompimento de ambos, já que eram aliados.


SÓ EM DELÍRIOS


O cenário da disputa do próximo ano está formado. Não há espaço para alguma desistência, e teremos a direita rachada entre as candidaturas do senador Alan Rick (UB) e da vice-governadora Mailza Assis (PP). Não terá nome de unidade. Só em delírios. O resto é com o eleitorado e com as urnas.


ATO DO GOVERNO


O secretário da articulação política do governo, Luiz Calixto, explicou ontem que a reunião a ser promovida na capital com os vereadores do interior da base governista, não se trata de ato para confrontar o deputado Nicolau Júnior (PP), que garantiu estar convidado. Vai acontecer 5 de junho, quinta-feira, às 07h30min, no Afa Jardim, no Bosque.


FAZEM LOGO UM CARNAVAL


Ontem à tarde, passava num táxi quando vi um morador de rua, em frente à ex-sede do Vasco da Gama, no centro, cuspir em duas senhoras que atravessavam a rua. Se um vagabundo desse leva uma mão de peia boa, logo vão aparecer os defensores dos Direitos Humanos fazendo um carnaval, acionando o MP e etc. Não é nenhuma vítima da sociedade, para mim é um bandido.


NÃO VÃO ARRISCAR


Mesmo com o PSD dando as suas cartas de liberações, os deputados Pablo Bregense (PSD) e Eduardo Ribeiro (PSD), só tendem a deixar o partido na janela partidária do próximo ano, para não correrem o risco de perderem os mandatos.


CONVERSA RESERVADA


Sempre mantenho reserva quando a fonte me pede. Por isso, vou dar a notícia sem muitos detalhes: o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) teve uma conversa reservada com um dirigente partidário da direita, que lhe convidou para ser candidato a deputado federal. Foi levado pelo deputado Tanízio de Sá (MDB). Marcus virou a cereja do bolo de vários partidos ligados às hostes palacianas.


PULA FORA


Não tenho nenhuma dúvida, caso o MDB componha politicamente com o senador Alan Rick (UB) para o governo, que o deputado Tanízio de Sá (MDB) deixe o partido. Tanízio é ligado ao governador Gladson.


COMPETÊNCIA NÃO SE COMPRA


Diz um velho ditado que competência não se compra no boteco da esquina. É unanimidade na classe política que a presidente do DERACRE, Sula Ximenes, faz uma gestão de excelência no órgão. É a primeira mulher a comandar o órgão. Não duvidem nunca da força das mulheres.


NÃO SERÁ O FIM DO MUNDO


Não vou me admirar e nem será o fim do mundo se o ex-prefeito Marcus Alexandre virar candidato a deputado federal por um partido ligado ao poder estadual. Na política não tem nada imutável.


VERSÃO CORRETA


A demissão esperada do secretário municipal de Esportes, Wendel Barbosa, só vai acontecer, por conta de ter preparado a inauguração de uma quadra de esportes, e chamado o senador Sérgio Petecão (PSD), ato que o prefeito Bocalom acabou desmarcando. A emenda parlamentar que custeou a obra é do Petecão. Outra versão é fantasia. Qualquer secretário que ousar dar um passo por conta própria na prefeitura, vai para o olho da rua. O Boca centraliza tudo.


PARA REFLEXÃO


“Nem sempre é o tombo que nos machuca. Às vezes, o que machuca é saber quem empurrou.” Máxima da política.


CAMPANHAS SEPARADAS


Márcia Bittar (PODEMOS) será candidata a deputada federal. Mas desta vez em carreira solo, sem nenhuma parceria política com o ex-marido, o senador Márcio Bittar (UB).


TUCANOS CORRETOS


Os candidatos a deputado federal pelo PSDB não estão errados em vetar o Ney Amorim (PODEMOS) para comandar a fusão dos dois partidos no estado. Pelo fato do Ney ser candidato. Não deixaria de puxar brasa para sua sardinha. O ideal é um nome que não seja candidato.


PERDA DE TEMPO


Não adianta a presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, sentar com o secretário municipal de Educação, Alysson Bestene, para discutir a pauta salarial da categoria. O poder de decisão do Alysson é zero.


NÃO ME COMOVE


Moradores de bairros afastados que andam protestando contra o prefeito Tião Bocalom se sentindo abandonados, não me comovem. A maioria votou no Bocalom, vão ter que aguentar a chincha mais de três anos.


OCUPAR ESPAÇO


O bloco de partidos de esquerda será obrigado a lançar um candidato ao governo do grupo, para seus eleitores não terem como opções votar em um dos dois nomes da direita: senador Alan Rick (UB) e Mailza Assis (PP).


FRASE MARCANTE


“O mundo está dividido em duas partes: de um lado a liberdade para aqueles que têm tudo, do outro a privação de tudo para aqueles que não têm nada”. Sebastião Salgado.


SEM VIDA ORGÂNICA


O argumento que a direção do PSD dá para não querer mais os dois parlamentares nos seus quadros, é que nunca tiveram vida orgânica partidária, e que não se perde o que não se tem. Ou seja, cada um para o seu lado. E a política segue.


FORA DO BARCO


A fusão entre o PODEMOS e o PSDB, não conte com o ex-deputado Jesus Sérgio na sua chapa para a Câmara Federal. Já acertou com o senador Márcio Bittar (UB) a sua filiação e a da mulher, a ex-prefeita Néia, no PL, onde um dos dois será candidato a deputado federal.


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Luis Carlos Moreira Jorge