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Marina reforça compromisso com a Amazônia: “combater desmatamento nem sempre é compreendido”

Foto: Jardy Lopes
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Em agenda oficial no Acre, durante o encerramento da 15ª Reunião da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), nesta sexta-feira, 23, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, reafirmou a importância do estado para a política ambiental do país e compartilhou reflexões sobre sua trajetória e as ações do governo federal na região amazônica.


“É uma honra para mim estar nessa décima quinta reunião da força-tarefa, especialmente ocorrendo aqui no estado do Acre, que é minha terra natal”, afirmou a ministra logo no início de sua participação. Ela relembrou sua infância e a ligação profunda com a floresta: “A floresta foi para mim o meu lugar de trabalho, o meu lugar de empreendimento, de mistério e de muitos aprendizados. Porque sou filha de seringueiro e trabalhei com meu pai até os 16 anos”.


Entre os anúncios importantes para o Acre e a Amazônia, a ministra ressaltou a ampliação de investimentos para proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, com destaque para o Fundo Amazônia. “Estamos fazendo com que o Fundo Amazônia seja usado cada vez mais em benefício do combate à desigualdade, da preservação do meio ambiente, desse desenvolvimento sustentável. São 24 milhões que nós vamos aportar nesse projeto”, informou, referindo-se à parceria com o projeto SOS Amazônia.

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Foto: Jardy Lopes

A ministra ainda apontou que o governo federal já conseguiu ampliar significativamente os recursos para investimentos verdes: “Nós temos 21 bilhões para investimento, graças à ação do Ministério do Meio Ambiente. Eu sei que combater o desmatamento é algo que nem sempre é compreendido, porque quando você tem que tirar o carnegão, como a gente chama, dói muito, mas a gente sabe que só vai parar de doer se tirar”, disse.


Ao lado de representantes do Peru, Bolívia, Equador e México, a ministra reforçou a necessidade de uma ação conjunta para enfrentar as mudanças climáticas. “A Amazônia é nossa, mas também é de todos. Se não reduzir a emissão de carvão, petróleo e gás, a floresta vai desaparecer do mesmo jeito”.


Por fim, ela celebrou o fortalecimento de parcerias e o avanço das políticas ambientais. “Estamos criando meios para a internalização de recursos, para que os governos dos estados também possam se beneficiar do esforço da queda dos desmatamentos e provar que isso é bom para todo mundo”, afirmou.


O evento, que reuniu representantes de diversos países e estados amazônicos, encerra-se nesta sexta-feira, em Rio Branco, com a expectativa de fortalecer ainda mais as ações de proteção ambiental e de desenvolvimento sustentável na região.


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