Foto: Whidy Melo
Durante a sessão de trabalho dedicada à Nova Economia Florestal, parte da programação da 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF Task Force), o governador do departamento de Beni, na Bolívia, José Shiriqui, destacou a importância políticas integradas para conter os efeitos das mudanças climáticas e o desmatamento.
O evento, realizado em Rio Branco desde segunda-feira, 19, reúne governadores, especialistas e representantes de diversos países em debates sobre sustentabilidade e preservação ambiental. As declarações ocorreram durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22).
Para o governador boliviano, a 15ª edição da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF Task Force) desempenha um papel importante ao aproximar os governantes em torno de pautas comuns. Shiriqui também agradeceu ao governador do Acre, Gladson Cameli, pela recepção e pela iniciativa de reunir os líderes no Acre.
“Ele nos convocou e assim como a série de governadores em Rio Branco para poder mostrar que o Brasil, a Bolívia, o mundo, estamos juntos para diminuir os impactos das mudanças climáticas no planeta, acabar com o indiscriminado desmatamento e criar um planeta mais sustentável para os mais jovens”, pontuou.
O governador ressaltou que políticas públicas isoladas já não são suficientes para enfrentar os problemas ambientais. Segundo ele, é necessário investir em educação e conscientização desde os primeiros anos de aprendizado. “Porque a queima indiscriminada já não se deve mais parar só com políticas públicas, mas com uma conscientização no início da aprendizagem, na escola, na educação de que se refere”, destacou.
Ao final de sua fala, Shiriqui enfatizou a urgência de união entre os países latino-americanos. “Nós, como latinos-americanos, estamos num momento em que existe uma inconsciência em todos os países. No nosso país, no último ano, houve uma tremenda crise climática provocada pela queima de árvores. Nós devemos ter uma ação conjunta em todos os governadores, em todas as autoridades municipais, departamentais e também nacionais”, encerrou.